Segunda Opinião | E Se Fosse Consigo?
E Se Fosse Consigo? estreou a sua segunda temporada a 25 de setembro, trazendo de volta os temas mais polémicos da sociedade, muitas vezes deixados de lado pela sua peculiaridade e divisão de opiniões.
Este é um programa que sai à rua e estuda o comportamento do povo português nas mais diversas situações. O formato mostra Portugal na sua realidade pura e crua. Somos um povo solidário para com o próximo? O que faríamos se víssemos alguém a agir mal em plena praça pública? É esta a pergunta a que o informativo responde.
Com temas pertinentes e atuais, como o bullying, violência doméstica ou preconceito, temos um E Se Fosse Consigo? que está para durar na SIC, pois o programa é um fenómeno de audiência na estação de Carnaxide e já chegou a liderar sobre a ficção da concorrência - neste caso, Ouro Verde, da TVI.
Na estreia, E Se Fosse Consigo? chegou aos 15,1 de audiência média e 30,1% de share, com a violência doméstica sobre homens como tema. Em termos médios, o programa de informação conquistou 1 milhão e 461 mil espectadores. Número bastante positivos para a SIC.
Com este formato - que em, certos pontos, faz lembrar o Nós Por Cá - regressou também Conceição Lino, que (finalmente) se voltou a mostrar nos ecrãs. A apresentadora é uma das caras principais do canal e o seu reaparecimento na informação, que é a sua 'praia' de origem, deixou os espectadores muito contentes.
Conceição Lino mostra mais uma vez ser uma profissional à altura, que se entrega de alma nos projetos que lhe competem. Passou a dizer 'boa noite' em vez de "Boa Tarde" na SIC mas, e contra todas as polémicas, continua a provar que é uma das melhores da sua área.
E assim segue E Se Fosse Consigo? nas noites da SIC, um programa que pode vir a tornar-se exemplo para os canais generalista e que os alerte para a importância de apostar em conteúdos diferenciados. Afinal, o que resulta neste programa é a forma original como os casos são expostos, podendo ser comprados a "apanhados informativos". Um formato que põe o pública a pensar: "E se fosse comigo, como é que eu agia?".
Segunda Opinião - 98ª Edição
Uma rubrica em parceria com o
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