Segunda Opinião | "E Agora o que é que eu Faço?"
Bárbara Guimarães regressou à televisão em "E Agora O que é Que eu Faço?, o novo formato de entretenimento da SIC e da SIC Mulher. O programa pode ser considerado o sucessor natural de "Querido Mudei a Casa", embora acabe por superar o antigo formato em vários pontos importantes.
Emitido às sextas-feiras à noite na SIC Mulher, "E Agora O Que É Que Eu Faço?" Repete nas manhãs de sábado na SIC generalista. O primeiro programa mostrou uma Bárbara Guimarães segura de si, revelando ser uma boa escolha para este projeto. A apresentadora pode não ser adorada por todos, mas aqui nada há a apontar quanto à sua condução.
De facto, o mais importante do programa acaba por não ser o papel de Bárbara Guimarães. Apesar de competente na condução de "E Agora O Que É Que Eu Faço?", o formato poderia ser apresentado por muitas outras caras da estação e teria o mesmo impacto – Maria Botelho Moniz, Raquel Strada, Ana Marques ou Liliana Campos são apenas algumas das outras caras que fariam sentido. Até porque a dinâmica do programa depende em grande parte dos concorrentes e das suas histórias.
Cada programa conta com um protagonista que pretende resolver um problema na sua casa.Na emissão de estreia, a Filipa e o João foram o casal protagonista. Dos dois decoradores de interiores residentes – Ricardo Pereira e Rita Salgueiro - foi com Ricardo que a Filipa passou a maior parte da remodelação.
É na forma como tudo acontece que o formato acaba por se destacar. Aqui, vemos o decorador a pôr mãos à obra com a concorrente e ambos reformulam os pormenores decorativos da divisão em questão – neste caso, o quarto. Aqui apela-se muito menos à emoção – como acontece em "Querido, Mudei a Casa" – e passa-se diretamente à ação. No caso de Filipa, juntou-se a Ricardo Pereira para pôr mãos à obra e reformular um quarto que inicialmente tinha sido apenas idealizado pelo marido e que assim permaneceu ao longo dos anos. A juntar a isso, este formato apela à reutilização de vários utensílios do quarto, um conceito bastante atual no panorama em que vivemos atualmente.
Tecnicamente, "E Agora o Que é Que eu Faço?" é também bastante competente. Uma edição bem conseguida, com as escolhas musicais adequadas, e uma direção de fotografia cuidada. A realização atenta nos pormenores e temos espaço para observar cada detalhe das remodelações. Uma aposta ganha no regresso dos formatos de decoração à SIC.
O programa de Bárbara Guimarães terá, para já, 13 episódios e é um formato original que conta ainda com o apoio direto da IKEA Portugal. Ao longo das próximas semanas, manter-se-á na grelha da SIC e da SIC Mulher com o objetivo de atrair os telespetadores portugueses e dizer aos concorrentes o que é que eles têm, então, que fazer “agora” nas suas casas.
Emitido às sextas-feiras à noite na SIC Mulher, "E Agora O Que É Que Eu Faço?" Repete nas manhãs de sábado na SIC generalista. O primeiro programa mostrou uma Bárbara Guimarães segura de si, revelando ser uma boa escolha para este projeto. A apresentadora pode não ser adorada por todos, mas aqui nada há a apontar quanto à sua condução.
De facto, o mais importante do programa acaba por não ser o papel de Bárbara Guimarães. Apesar de competente na condução de "E Agora O Que É Que Eu Faço?", o formato poderia ser apresentado por muitas outras caras da estação e teria o mesmo impacto – Maria Botelho Moniz, Raquel Strada, Ana Marques ou Liliana Campos são apenas algumas das outras caras que fariam sentido. Até porque a dinâmica do programa depende em grande parte dos concorrentes e das suas histórias.
Cada programa conta com um protagonista que pretende resolver um problema na sua casa.Na emissão de estreia, a Filipa e o João foram o casal protagonista. Dos dois decoradores de interiores residentes – Ricardo Pereira e Rita Salgueiro - foi com Ricardo que a Filipa passou a maior parte da remodelação.
É na forma como tudo acontece que o formato acaba por se destacar. Aqui, vemos o decorador a pôr mãos à obra com a concorrente e ambos reformulam os pormenores decorativos da divisão em questão – neste caso, o quarto. Aqui apela-se muito menos à emoção – como acontece em "Querido, Mudei a Casa" – e passa-se diretamente à ação. No caso de Filipa, juntou-se a Ricardo Pereira para pôr mãos à obra e reformular um quarto que inicialmente tinha sido apenas idealizado pelo marido e que assim permaneceu ao longo dos anos. A juntar a isso, este formato apela à reutilização de vários utensílios do quarto, um conceito bastante atual no panorama em que vivemos atualmente.
Tecnicamente, "E Agora o Que é Que eu Faço?" é também bastante competente. Uma edição bem conseguida, com as escolhas musicais adequadas, e uma direção de fotografia cuidada. A realização atenta nos pormenores e temos espaço para observar cada detalhe das remodelações. Uma aposta ganha no regresso dos formatos de decoração à SIC.
O programa de Bárbara Guimarães terá, para já, 13 episódios e é um formato original que conta ainda com o apoio direto da IKEA Portugal. Ao longo das próximas semanas, manter-se-á na grelha da SIC e da SIC Mulher com o objetivo de atrair os telespetadores portugueses e dizer aos concorrentes o que é que eles têm, então, que fazer “agora” nas suas casas.
Segunda Opinião - 89ª Edição
Uma rubrica em parceria com o
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