Saídos da Rádio | Squeeze Theeze Pleeze
Catorze anos depois de se estrearem e com mais três discos pelo meio, músicas nas principais telenovelas nacionais e um sem número de espetáculos, os Squeeze Theeze Pleeze estão de volta com um novo EP. A banda portuguesa é nossa convidada nesta edição do "Saídos da Rádio".
"Squeeze Theeze Pleeze" é o nome da vossa banda. De onde surgiu a ideia para este nome tão original, alterando a correta escrita do inglês para"theeze" e "pleeze"?
Na altura de escolher o nome o nosso baixista da altura tinha uma t-shirt toda 70's com o nome escrito dessa maneira, achamos piada e ficou, ficou e ficou...até hoje.
A banda foi criada em 1997, em Cantanhede. Eram todos da mesma zona e já se conheciam? Como tudo aconteceu?
A banda ensaiava em Cantanhede mas os dois "Pedros " conheceram se na faculdade em Coimbra...são os resistentes da formação inicial.
A vossa banda tornou-se conhecida pelo primeiro álbum, lançado em 2002. Como foi começar a carreira com um trabalho de tanto sucesso?
Na altura, acreditavamos piamente que tínhamos o melhor disco de todos os tempos, ahah, essa fé fez-nos andar para frente, e acabou por acontecer, aquilo que esperávamos.
Foi nesse ano e nesse álbum que lançaram o vosso primeiro single, "Ode to a child". Esperavam que este tema fosse tão bem recebido pelo público? Porquê?
Na altura o tema tornou se forte pela sua simplicidade, quatro acordes e refrão orelhudo, muito naife, hoje em dia e com a evolução da tecnologia... Não sei se aconteceria o mesmo, o grau de exigência é outro.
Na altura, acreditavamos piamente que tínhamos o melhor disco de todos os tempos, ahah, essa fé fez-nos andar para frente, e acabou por acontecer, aquilo que esperávamos.
Foi nesse ano e nesse álbum que lançaram o vosso primeiro single, "Ode to a child". Esperavam que este tema fosse tão bem recebido pelo público? Porquê?
Na altura o tema tornou se forte pela sua simplicidade, quatro acordes e refrão orelhudo, muito naife, hoje em dia e com a evolução da tecnologia... Não sei se aconteceria o mesmo, o grau de exigência é outro.
O "Ode to a child" e, depois, mais dois temas do vosso segundo álbum, lançado em 2005, fizeram parte da novela brasileira "New Wave" e da série televisiva "Morangos com Açúcar", respetivamente. Quão importante foram estas produções televisivas para a divulgação do vosso trabalho?
Na altura foi brutal, era o início desse tipo de cultura, das novelas jovens, nós apanhamos boleia.
Nestes quase 10 anos de ausência discográfica, o vosso foco foram concertos direcionados para a camada mais jovem, como as Queimas das Fitas, as Semanas da Juventude ou os Festivais de Verão. Um dos episódios mais marcantes e inesquecíveis foi o "ataque" das bolas STP no Festival Paredes de Coura. De onde surgiu essa ideia? Foi planeado ou foi improvisado na altura?
Nestes quase 10 anos estivemos envolvidos noutros projectos, musicais profissionais...não hibernamos. A história das bolas foi pensada sim...vemos agora os 30 seconds to mars a imitar os squeeze... (risos).
Até aos dias de hoje, já atuaram inúmeras vezes, pelo país e não só, tendo também sido abertura dos concertos de artistas internacionais de renome, como os Cranberries ou Morphine. Qual é a sensação de receber um pedido destes? Acham que é, de certa forma, o reconhecimento da qualidade da vossa música?
Por vezes não se trata só dá qualidade mas também da notoriedade que as novelas nos deram na altura, tudo junto acabou por se proporcionar, temos muito orgulho nesses concertos.
Nestes quase 10 anos estivemos envolvidos noutros projectos, musicais profissionais...não hibernamos. A história das bolas foi pensada sim...vemos agora os 30 seconds to mars a imitar os squeeze... (risos).
Até aos dias de hoje, já atuaram inúmeras vezes, pelo país e não só, tendo também sido abertura dos concertos de artistas internacionais de renome, como os Cranberries ou Morphine. Qual é a sensação de receber um pedido destes? Acham que é, de certa forma, o reconhecimento da qualidade da vossa música?
Por vezes não se trata só dá qualidade mas também da notoriedade que as novelas nos deram na altura, tudo junto acabou por se proporcionar, temos muito orgulho nesses concertos.
A 25 de novembro do ano passado, lançaram o EP "Mais Fácil", em formato digital. Como foi este regresso?
Já estávamos a gravar há uns meses...em conjunto com a agência achamos que tinha chegado a hora.
Em que medida acham que o formato digital deste novo trabalho vos pode proporcionar maiores oportunidades musicais? Acham que é uma maneira de chegar a mais gente, visto que hoje o meio digital é tão valorizado?
Vantagens e desvantagens, como em tudo desde sempre. O mercado está super lotado, vamos tentar furar.
Pode dizer-se que o lema da vossa banda é "Keep squeezing!". Que mensagem querem passar com o trocadilho de palavras? É uma maneira de garantir aos vossos fãs que ainda estão ativos e a trabalhar, enquanto banda, em novos projetos musicais?
O keep squeezing é isso mesmo....continuamos cá.
Saídos da Rádio - T3 | Edição9
Maio de 2017
Entrevista: Catarina Oliveira
Agradecimentos: Farol Música
Comente esta notícia