Saídos da Rádio - Edição 13 | Bang Bang Romance
Saídos da Rádio é o espaço do Fantastic Televisão
onde
damos a conhecer novos talentos da música portuguesa. Nesta 13ª edição, os Bang Bang Romance são os nossos convidados.
Bang Bang Romance é a mais recente empreitada sonora de um grupo de
ilustres desconhecidos portuenses. Este projecto começou a engendrar-se
quando, em Setembro de 2011, Paulo Carmona juntou a si quatro músicos experientes.
ENTREVISTA
01 – Bang Bang Romance é o nome da vossa banda. Porquê esta designação?
É um nome que assenta essencialmente no imaginário da banda. É adequado ao ambiente lírico e musical da banda e, obviamente, porque soa bem ao ouvido. Além de se ler e escrever de forma igual em vários idiomas.
É um nome que assenta essencialmente no imaginário da banda. É adequado ao ambiente lírico e musical da banda e, obviamente, porque soa bem ao ouvido. Além de se ler e escrever de forma igual em vários idiomas.
02 – A banda surge em setembro de 2011, quando Paulo Carmona se junta a Alexandre da Cunha Pinto, Miguel Trix, Edys, Diogo Mourão e João Paulo Rosado. Porquê a escolha desta formação inicial?
O mentor do projeto – Paulo Carmona convida um amigo de longa data – Miguel Trix Beta a empreender um projeto muito pensado e com um caminho a seguir. Este aceita e mais tarde é que aparece o Alex e logo a seguir o Edys. O primeiro concerto acontece com esta formação e a assistir estava o António Martins que já tinha sido convidado por Paulo Carmona para tocar violino. Logo após ter assistido ao concerto, aceita integrar o projeto como primeiro violinista. Participou no primeiro EP, fez uma temporada de concertos e por motivos profissionais é obrigado a deixar o projeto para ir trabalhar para Angola. O Trix conhecia o Diogo Mourão do mundo académico e convida-o a integrar a banda e assumir os violinos. Este aceita e desde logo demonstra uma apetência inata para o projeto e vem-se a tornar, com o tempo, um elemento muito participativo nos arranjos. Está consolidado na banda desde 2012. Depois houve a substituição do Alex. Para os concertos que já estavam agendados veio o João Paulo Rosado, um excelente profissional no sentido lato da palavra. Um homem super ocupado devido aos projectos em que milita. O Ivo Manuel também o fez e veio a mostrar-se muito interessado, participativo e principalmente, muito disponível e trabalhador. Para grande gaudio da banda aceitou ficar connosco. É uma mais-valia sem qualquer dúvida. Apenas o Miguel Trix foi uma escolha. Eu conhecia muito bem o seu talento e a sua criatividade, nunca me passou pala cabeça foi que fosse tão empenhado e tão talentoso a nível de composição, produção e arranjos. O Edys caiu do céu e passado pouquíssimo tempo tornou-se um grande amigo e um elemento predominante nos Bang Bang Romance. Faz parte da primeira formação. Tem um talento invejável e como todos os elementos do projecto é muito participativo.
03 – O intuito inicial da banda era “explorar alguns temas inspirados em histórias do arco-davelha e de faca e alguidar, amores e desamores, crimes passionais e ver onde as influências pessoais de cada um os iriam levar”. Porquê este fascínio por este tipo de histórias?
Porque o Porto é uma cidade fascinante e inspiradora e porque esse ambiente está impregnado no sangue da invicta. Tudo, claro está, com uma overdose de romantismo e humor subtil e requintado que são os ingredientes base do imaginário Bang Bang Romance. Lá está, é como o vinho do Porto: inimitável e genuíno.
04 – Atualmente, a banda já não conta com o Alexandre, tendo ganho um novo elemento, o Ivo Manuel. Da formação atual, qual é a função de cada elemento?
Neste momento, temos Paulo Carmona na voz e guitarra, Miguel Trix na viola folk, voz, bandolim e guitarra, Edys na bateria e percussão, Diogo Mourão nos violinos e Ivo Manuel Martins na viola baixo e contrabaixo.
05 – Consideram que a vossa banda inclui vários géneros musicais, tais como rock n’ roll, Blues,Folk, Indie, Pop, entre outros. A que se deve esta pluralidade de estilos?
Deve-se à maravilhosa característica da música de não ter limites nem fronteiras na criatividade. A nossa base é Rock’n’Roll, é o fio condutor. Depois não há limites. É o que vier. Mas há sempre um fio condutor volto a frisar.
06 – Bang Bang Romance é também “poesia negra, romântica, boémia, maldita, revolucionária, intempestiva, crítica, jocosa, obsessiva, obstinada e atual”. Acham que a poesia e a música, enquanto formas de expressão artística, se complementam? De que forma isso acontece no vosso trabalho?
Eu a compor sou assim. É o que me dá gozo e o que me inspira. Sou ultra exigente nisso. Sinceramente, para mim, não faz qualquer sentido fazer música sem uma letra à altura. Seja qual for o tema. A letra tem que viver na música e vice-versa. Comigo é assim que funciona. Acontece naturalmente e surge quase por instinto, sem esforço. É a simbiose perfeita. Cada compositor tem o seu estilo e eu sou bastante ecléctico no que toca à música dos outros. Todavia, prefiro ouvir uma música sem letra do que uma canção com uma letra ridícula e tosca. Já ouvi casos de músicas muito bonitas com letras de tal maneira miseráveis que a canção deixa de interessar por esse factor.
07 – Até agora, como tem sido a receção do público aos vossos trabalhos?
Muito boa. As pessoas revêem-se no estilo e por vezes chegamos a ouvir coisas que nos emocionam, até. Uma coisa que nos congratula é o facto de nos dizerem amiúde que não cansa ver e ouvir os BBR ao vivo. Querem sempre mais. Isso é muito bom.
08 – Estão, neste momento, a gravar o vosso primeiro álbum. O que podemos esperar do CD de estreia?
Esperam Bang Bang Romance tal e qual como ele é. Cada vez melhor e com canções lindíssimas. Eu estou, a cada dia que passa, cada vez mais emocionado com nós mesmos. Acho que está uma obra de arte soberba. Mas isso somos nós a falar de nós próprios. Cada um que tire as suas conclusões. Mas, mais do que tudo o resto, digam a verdade.
09 - De que forma podemos acompanhar o vosso trabalho, nos palcos ou na internet?
Por todo o lado. Tentamos aparecer em todas as frentes. Como tem de ser.
10 - Para vós, qual o papel dos Bang Bang Romance no panorama musical atual?
Como peço a verdade aos outros, é justo que me exijam o mesmo. Por isso, sem pudor nem restrições de qualquer natureza, digo que somos aquilo que ainda não tinha sido feito em Portugal. E muito bem feito. Uma lufada de ar fresco. Esperamos que possam surgir cada vez mais oportunidades para aparecermos e mostrar os nossos temas .
05 – Consideram que a vossa banda inclui vários géneros musicais, tais como rock n’ roll, Blues,Folk, Indie, Pop, entre outros. A que se deve esta pluralidade de estilos?
Deve-se à maravilhosa característica da música de não ter limites nem fronteiras na criatividade. A nossa base é Rock’n’Roll, é o fio condutor. Depois não há limites. É o que vier. Mas há sempre um fio condutor volto a frisar.
06 – Bang Bang Romance é também “poesia negra, romântica, boémia, maldita, revolucionária, intempestiva, crítica, jocosa, obsessiva, obstinada e atual”. Acham que a poesia e a música, enquanto formas de expressão artística, se complementam? De que forma isso acontece no vosso trabalho?
Eu a compor sou assim. É o que me dá gozo e o que me inspira. Sou ultra exigente nisso. Sinceramente, para mim, não faz qualquer sentido fazer música sem uma letra à altura. Seja qual for o tema. A letra tem que viver na música e vice-versa. Comigo é assim que funciona. Acontece naturalmente e surge quase por instinto, sem esforço. É a simbiose perfeita. Cada compositor tem o seu estilo e eu sou bastante ecléctico no que toca à música dos outros. Todavia, prefiro ouvir uma música sem letra do que uma canção com uma letra ridícula e tosca. Já ouvi casos de músicas muito bonitas com letras de tal maneira miseráveis que a canção deixa de interessar por esse factor.
07 – Até agora, como tem sido a receção do público aos vossos trabalhos?
Muito boa. As pessoas revêem-se no estilo e por vezes chegamos a ouvir coisas que nos emocionam, até. Uma coisa que nos congratula é o facto de nos dizerem amiúde que não cansa ver e ouvir os BBR ao vivo. Querem sempre mais. Isso é muito bom.
08 – Estão, neste momento, a gravar o vosso primeiro álbum. O que podemos esperar do CD de estreia?
Esperam Bang Bang Romance tal e qual como ele é. Cada vez melhor e com canções lindíssimas. Eu estou, a cada dia que passa, cada vez mais emocionado com nós mesmos. Acho que está uma obra de arte soberba. Mas isso somos nós a falar de nós próprios. Cada um que tire as suas conclusões. Mas, mais do que tudo o resto, digam a verdade.
09 - De que forma podemos acompanhar o vosso trabalho, nos palcos ou na internet?
Por todo o lado. Tentamos aparecer em todas as frentes. Como tem de ser.
10 - Para vós, qual o papel dos Bang Bang Romance no panorama musical atual?
Como peço a verdade aos outros, é justo que me exijam o mesmo. Por isso, sem pudor nem restrições de qualquer natureza, digo que somos aquilo que ainda não tinha sido feito em Portugal. E muito bem feito. Uma lufada de ar fresco. Esperamos que possam surgir cada vez mais oportunidades para aparecermos e mostrar os nossos temas .
Saídos da Rádio - Edição 13
Convidado: Bang Bang Romance
Produção: André Oliveira
Convidado: Bang Bang Romance
Produção: André Oliveira
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