Fantastic Entrevista... Miguel Dias
FANTASTIC ENTREVISTA
TEMPORADA 6 / EDIÇÃO 10 / AGOSTO DE 2014
1 - O Miguel Dias é uma das figuras mais acarinhadas pelo público, contando já com uma longa carreira em televisão e teatro. Como é que tudo começou?
Tudo começou pelo teatro amador. A minha grande escola foi a Academia de Santo Amaro onde pela mão do meu avô comecei a fazer teatro. Foi aí que o bichinho começou. Profissionalmente foi através da música que cheguei ao grande público em 1996 com a banda Mercurioucromos. Foi um grande sucesso e a responsável para eu chegar à televisão.
2 - Um dos primeiros programas nos quais participa é no 1,2,3 da RTP1, altura em que interpretava alguns sketchs humorísticos. Como recorda estes tempos?
Antes do 123, tive dois programas na SIC que foram marcantes: o Paródia Nacional em 97 e o Furor, que foi a minha estreia como apresentador ao lado da Barbara Guimarães em 98. O 123, foi um grande desafio porque eu era o autor das canções cómicas que cantava todas as semanas. É sempre bom trabalhar com a Teresa Guilherme, uma querida amiga e com quem já trabalho há 17 anos.
3 - Já na década de 90, apresenta na SIC programas como "Paródia Nacional" ou "Furor", grande sucessos de audiência. Na altura, a primeira estação privada em Portugal veio revolucionar o panorama audiovisual. O que mudou com a chegada da SIC e com a aposta neste género de formatos?
Tal como já disse esses foram programas marcantes na minha carreira. A SIC foi um canal que revolucionou a televisão que até aí se resumia à RTP. Foi arrojada na programação e apostou em entretenimento diferente do que se tinha visto até então. Programas como Não se Esqueça da escova de dentes foram uma pedrada no charco.
4 - A partir daí, pudemos vê-lo em diversos projetos ligados à RTP e à SIC, a maioria deles com a vertente humorística. Este é o tipo de papel que mais gosta de representar?
A comédia é a casa onde me sinto mais confortável. No momento que atravessamos no país, não há nada melhor do que uma gargalhada. Mas também gosto de outro tipo de desafios como o personagem mau e sem escrúpulos que fiz na novela Vingança. Embora o som do riso do público provoque em mim uma dose muito grande de adrenalina.
5 - Fora dos ecrãs, podemos vê-los em variadas peças de teatro, muitas delas musicais. Qual a grande diferença entre o teatro e a televisão?
O teatro é a verdadeira magia e a minha maior paixão. Não há nada melhor do que estar atrás da cortina, sentir o público entrar na sala e no fim receber o melhor prêmio que são os aplausos. Adoro fazer televisão, mas o teatro é o meu amor.
6 - Para além de um excelente ator, é também um fantástico cantor e intérprete. Nunca pensou dedicar-se a uma carreira musical?
A música continua a fazer parte da minha vida, quer nos musicais que fiz com o Filipe la Féria, como no musical infantil A Bela e o Monstro que produzi e protagonizei com a minha sócia Ana Balbi. Continuo de vez em quando a fazer espectáculos em bares e festas com o meu parceiro musical Carlos Pires. Adoro cantar e vou matando saudades sempre que posso.
7 - Voltando à televisão, desta vez na escrita de guiões, sabemos que trabalhou em conjunto com Teresa Guilherme na construção das galas do "Secret Story". Como foi esta parceria? Quanto tempo demora, em média, uma gala a ser escrita?
Desde a Casa dos Segredos 2 que trabalho com a Teresa como Guionista. É um trabalho que exige muito de nos em termos de acompanharmos ao minuto a vida na casa. Durante 3 meses vivemos a vida dos concorrentes e uma gala de domingo demora em média 30 horas a escrever. Mas é um prazer trabalhar com a Teresa e é uma diversão escrever as graças e os trocadilhos de que as pessoas tanto gostam.
8 - Depois de uma pausa nas séries e telenovelas, podemos vê-lo, desde 2013, na série "Bem-Vindos a Beirais". Uma produção que inicialmente duraria cerca de 4 meses, já está no ar há mais de um ano. Esperava tal sucesso? A que acha que se deve?
Bem Vindos a Beirais veio quebrar um jejum de 7 anos sem fazer televisão. E não podia ser uma prenda melhor. É uma equipa fabulosa, super unida que trabalha com muito amor para o público. Acho que esse amor passa para quem nos vê e é uma das razões para ser o sucesso que é. Foi também a minha estreia a trabalhar com a SP Televisão, onde me sinto super bem. Não podia estar mais feliz por esta aposta da RTP. E trabalhar com o Heitor Lourenco é um prazer diário. É um querido amigo e um actor brilhante com quem tenho aprendido muito
9 - O que podemos esperar do "Joaquim" daqui para a frente em "Beirais"?
Com o Joaquim e o Moisés da Funerária tudo pode acontecer. Posso garantir muitas confusões e gargalhadas seguramente.
10 - Recentemente, foi concorrente no programa "Desafio Total" da RTP1. Porque aceitou este convite? Que balanço faz do programa?
Desafio Total foi uma forma de pôr à prova as minhas capacidades a fazer coisas que nunca pensei fazer. Trabalhei com queridos amigos de quem gosto muito e divertimo-nos muito a divertir as pessoas
Tudo começou pelo teatro amador. A minha grande escola foi a Academia de Santo Amaro onde pela mão do meu avô comecei a fazer teatro. Foi aí que o bichinho começou. Profissionalmente foi através da música que cheguei ao grande público em 1996 com a banda Mercurioucromos. Foi um grande sucesso e a responsável para eu chegar à televisão.
2 - Um dos primeiros programas nos quais participa é no 1,2,3 da RTP1, altura em que interpretava alguns sketchs humorísticos. Como recorda estes tempos?
Antes do 123, tive dois programas na SIC que foram marcantes: o Paródia Nacional em 97 e o Furor, que foi a minha estreia como apresentador ao lado da Barbara Guimarães em 98. O 123, foi um grande desafio porque eu era o autor das canções cómicas que cantava todas as semanas. É sempre bom trabalhar com a Teresa Guilherme, uma querida amiga e com quem já trabalho há 17 anos.
3 - Já na década de 90, apresenta na SIC programas como "Paródia Nacional" ou "Furor", grande sucessos de audiência. Na altura, a primeira estação privada em Portugal veio revolucionar o panorama audiovisual. O que mudou com a chegada da SIC e com a aposta neste género de formatos?
Tal como já disse esses foram programas marcantes na minha carreira. A SIC foi um canal que revolucionou a televisão que até aí se resumia à RTP. Foi arrojada na programação e apostou em entretenimento diferente do que se tinha visto até então. Programas como Não se Esqueça da escova de dentes foram uma pedrada no charco.
4 - A partir daí, pudemos vê-lo em diversos projetos ligados à RTP e à SIC, a maioria deles com a vertente humorística. Este é o tipo de papel que mais gosta de representar?
A comédia é a casa onde me sinto mais confortável. No momento que atravessamos no país, não há nada melhor do que uma gargalhada. Mas também gosto de outro tipo de desafios como o personagem mau e sem escrúpulos que fiz na novela Vingança. Embora o som do riso do público provoque em mim uma dose muito grande de adrenalina.
5 - Fora dos ecrãs, podemos vê-los em variadas peças de teatro, muitas delas musicais. Qual a grande diferença entre o teatro e a televisão?
O teatro é a verdadeira magia e a minha maior paixão. Não há nada melhor do que estar atrás da cortina, sentir o público entrar na sala e no fim receber o melhor prêmio que são os aplausos. Adoro fazer televisão, mas o teatro é o meu amor.
6 - Para além de um excelente ator, é também um fantástico cantor e intérprete. Nunca pensou dedicar-se a uma carreira musical?
A música continua a fazer parte da minha vida, quer nos musicais que fiz com o Filipe la Féria, como no musical infantil A Bela e o Monstro que produzi e protagonizei com a minha sócia Ana Balbi. Continuo de vez em quando a fazer espectáculos em bares e festas com o meu parceiro musical Carlos Pires. Adoro cantar e vou matando saudades sempre que posso.
7 - Voltando à televisão, desta vez na escrita de guiões, sabemos que trabalhou em conjunto com Teresa Guilherme na construção das galas do "Secret Story". Como foi esta parceria? Quanto tempo demora, em média, uma gala a ser escrita?
Desde a Casa dos Segredos 2 que trabalho com a Teresa como Guionista. É um trabalho que exige muito de nos em termos de acompanharmos ao minuto a vida na casa. Durante 3 meses vivemos a vida dos concorrentes e uma gala de domingo demora em média 30 horas a escrever. Mas é um prazer trabalhar com a Teresa e é uma diversão escrever as graças e os trocadilhos de que as pessoas tanto gostam.
8 - Depois de uma pausa nas séries e telenovelas, podemos vê-lo, desde 2013, na série "Bem-Vindos a Beirais". Uma produção que inicialmente duraria cerca de 4 meses, já está no ar há mais de um ano. Esperava tal sucesso? A que acha que se deve?
Bem Vindos a Beirais veio quebrar um jejum de 7 anos sem fazer televisão. E não podia ser uma prenda melhor. É uma equipa fabulosa, super unida que trabalha com muito amor para o público. Acho que esse amor passa para quem nos vê e é uma das razões para ser o sucesso que é. Foi também a minha estreia a trabalhar com a SP Televisão, onde me sinto super bem. Não podia estar mais feliz por esta aposta da RTP. E trabalhar com o Heitor Lourenco é um prazer diário. É um querido amigo e um actor brilhante com quem tenho aprendido muito
9 - O que podemos esperar do "Joaquim" daqui para a frente em "Beirais"?
Com o Joaquim e o Moisés da Funerária tudo pode acontecer. Posso garantir muitas confusões e gargalhadas seguramente.
10 - Recentemente, foi concorrente no programa "Desafio Total" da RTP1. Porque aceitou este convite? Que balanço faz do programa?
Desafio Total foi uma forma de pôr à prova as minhas capacidades a fazer coisas que nunca pensei fazer. Trabalhei com queridos amigos de quem gosto muito e divertimo-nos muito a divertir as pessoas
RESPOSTA RÁPIDA
Uma referência...
O meu avô Albano. O meu mestre que me ensinou a amar representar
O meu avô Albano. O meu mestre que me ensinou a amar representar
Um livro...
Adoro os livros do Rui Zink. Diverte-me muito a forma de escrita dele
Adoro os livros do Rui Zink. Diverte-me muito a forma de escrita dele
Uma série...
Várias e todas diferentes: Nip Tuck, Dexter, Californication, Lie to Me.
Várias e todas diferentes: Nip Tuck, Dexter, Californication, Lie to Me.
Um programa de televisão...
Bem-Vindos a Beirais. Diversão pura bem portuguesa com certeza.
Bem-Vindos a Beirais. Diversão pura bem portuguesa com certeza.
Uma peça de teatro...
Qualquer musical. É o género que me apaixona por completo.
Qualquer musical. É o género que me apaixona por completo.
Um destino...
Nova York. A cidade mágica da Broadway que tal como diz a canção nunca dorme.
Nova York. A cidade mágica da Broadway que tal como diz a canção nunca dorme.
Um prato preferido...
Sou um gordinho que não como tanto como as pessoas pensam.
Mas a nossa cozinha é uma das melhores do mundo.
Sou um gordinho que não como tanto como as pessoas pensam.
Mas a nossa cozinha é uma das melhores do mundo.
A companhia perfeita é...
Estar com quem amo e com quem me ama. Gosto de gostar e que gostem de mim.
Estar com quem amo e com quem me ama. Gosto de gostar e que gostem de mim.
O Miguel Dias é...
Um apaixonado eterno por tudo o que faz, pelas pessoas e por tudo o que me faça feliz.
Um apaixonado eterno por tudo o que faz, pelas pessoas e por tudo o que me faça feliz.
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