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Sónia Brazão condenada a três anos prisão com pena suspensa

Sónia Brazão foi esta sexta-feira condenada a três anos de prisão com pena suspensa na sequência da explosão no seu apartamento de Algés, devido à libertação de gases asfixiantes por conduta negligente com intenção de se suicidar.

O tribunal de Oeiras considerou que a atriz quis pôr fim à vida e não tinha intenção de prejudicar terceiros. Para a juíza do Tribunal de Oeiras, ficou provado que em 2011 a atriz «decidiu pôr fim à sua vida por inalação de gás e ligou os bicos do fogão», mas não se provou que tenha agido com a consciência de que isso poderia causar danos a terceiros. «Apesar de haver horizonte de trabalho, não havia nada concreto e portanto esse não é um fator para argumentar que a atriz não se queria suicidar. O cansaço de todas as deslocações, a dificuldade em dormir e a frustração de não desenvolver uma atividade estimulante levou a arguida a pensar que o suicídio resolveria todos os seus problemas. Acredita-se que foi essa decisão que tomou ao ligar os bicos do fogão», cita a Lusa.

No entanto, o tribunal deu por provado que a atriz colocou a vida de terceiros em risco por um ato negligente. A juíza considerou ainda que «apenas por mera causalidade ninguém ficou gravemente ferido». Sónia Brazão fica obrigada a acompanhamento psiquiátrico.

Segundo os exames toxicológicos realizados ao sangue e à urina, a atriz acusou, um dia após a explosão, 0,98 gramas/litro (g/l) de álcool no sangue, além de substâncias canabinoides, opiáceos e benzodiazepinas (ansiolíticos). Perante estes dados, os responsáveis pelas análises concluíram que Sónia Brazão, no momento do incidente, teria uma taxa de 4,27 g/l de álcool no sangue.