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Jornal de Angola ataca informação da TVI


 



Depois das declarações que enfraqueceram as relações com o Estado Português, o Jornal de Angola volta a ser notícia desta vez criticando o jornalismo feito em Portugal. No texto o matutino acusa os jornalistas portugueses de analfabetismo e tece críticas pessoais a José Alberto Carvalho e a Judite Sousa.


Depois de criticar o Estado português, no geral, e de causar um momento desconfortável na diplomacia entre Portugal e Angola, a publicação voltou a criticar uma empresa portuguesa, no caso, a TVI. Mais uma vez sob o manto de um artigo de opinião, o diário angolano publicou ontem a crónica “Fuga dos Escriturários”. Na crónica pode ler-se que «se o jornalismo português não estivesse atolado em fretes, se não fosse servido por analfabetos de pai e de mãe, provavelmente hoje Portugal não estava destruído pela troika». A terminar, o artigo sugere que «era bom que os nossos parceiros da CPLP [Comunidade de Países de Língua Oficial Portuguesa] olhassem para nós como somos e não através de lunetas desfocadas e com juízes pré concebidos».

Jornal de Angola - online

Citado pelo Correio da Manhã, o artigo de opinião refere que «TVI apresentou num dos seus noticiários o Jornal de Angola como ‘a voz oficial do regime angolano’». A crónica reage e diz que «a TVI é a voz oficial da dona Rosita [Rosa Cullell, administradora delegada da Media Capital, dona da TVI] dos espanhóis (…) Ou a voz do conde Pais do Amaral [presidente do conselho de administração da Media Capital]».

As duras palavras não ficam por aqui. O texto, não assinado na sua versão online, é ainda referido que «A TVI é a voz oficial de José Alberto Carvalho, que a jornalista Manuela Moura Guedes tratou por Zé Beto e apodou de burro». Sobre Judite Sousa a crítica cresce de tom «o canal de televisão é a voz oficial da segunda dama de Seara, inesperadamente apeada de primeira dama de Sintra».

 Ao Correio da Manhã, o diretor de Informação da TVI, José Alberto Carvalho, reagiu garantindo que tem «o maior respeito pela liberdade de expressão» e que esta é «sempre bem-vinda». Judite Sousa, diretora-adjunta, referiu «não ter lido a crónica» e, como tal, não teceu comentários.