Especial "Uma Aventura" | Entrevista a Filipa Mendes
A 14 de outubro de 2000 a série Uma Aventura chegava à SIC. Aquele que viria a ser um dos maiores sucessos de sempre da televisão portuguesa mantém-se no ar, com várias reposições, todas elas com bons resultados de audiência.
Ao longo de uma série de especiais, apresentamos entrevistas exclusivas a caras que marcaram esta grande aventura da televisão portuguesa. Hoje, falamos com Filipa Mendes, a Luísa das duas primeiras temporadas da série, uma das gémeas da trama da SIC.
Olá Filipa, bem-vinda à nossa entrevista!
Desde já muito obrigada por me relembrarem do aniversário da 1ª emissão de "Uma Aventura". Acho que já nem me lembrava depois de tantos anos...mas é bom voltar a saber! Obrigada igualmente por tão gentilmente lançarem um artigo especial para assinalar a data. É bom saber que depois de tantos anos ainda há alguém que se lembra de nós.
Como recorda os tempos de gravações de "Uma Aventura"?
Recordo com muito carinho e emoção os dias em que tive a oportunidade de contracenar com actores e apresentadores conhecidos do mundo da televisão. Pessoas que para mim sempre foram referências que sempre sonhei conhecer. Alguns exemplos: Catarina Furtado, Bárbara Guimarães, Júlia Pinheiro, Fátima Lopes, Jorge Gabriel, José Figueiras, etc... Foi uma experiência única na minha vida e diferente de todas aquelas que experimentei.
Foi uma aprendizagem diária, numa realidade completamente desconhecida: decorar textos, representar e gravar, trabalhar pela noite dentro, maquilhagem, luzes, som, acção etc. Nunca me passou pela cabeça poder um dia gravar uma série televisiva, mas após vários castings, acabou por acontecer naturalmente. Foi um sonho tornado realidade visto que a grande parte dos jovens da nossa idade, naquela altura e em algum dia da sua vida, sonharam poder entrar no mundo da televisão.
Desde já muito obrigada por me relembrarem do aniversário da 1ª emissão de "Uma Aventura". Acho que já nem me lembrava depois de tantos anos...mas é bom voltar a saber! Obrigada igualmente por tão gentilmente lançarem um artigo especial para assinalar a data. É bom saber que depois de tantos anos ainda há alguém que se lembra de nós.
Recordo com muito carinho e emoção os dias em que tive a oportunidade de contracenar com actores e apresentadores conhecidos do mundo da televisão. Pessoas que para mim sempre foram referências que sempre sonhei conhecer. Alguns exemplos: Catarina Furtado, Bárbara Guimarães, Júlia Pinheiro, Fátima Lopes, Jorge Gabriel, José Figueiras, etc... Foi uma experiência única na minha vida e diferente de todas aquelas que experimentei.
Foi uma aprendizagem diária, numa realidade completamente desconhecida: decorar textos, representar e gravar, trabalhar pela noite dentro, maquilhagem, luzes, som, acção etc. Nunca me passou pela cabeça poder um dia gravar uma série televisiva, mas após vários castings, acabou por acontecer naturalmente. Foi um sonho tornado realidade visto que a grande parte dos jovens da nossa idade, naquela altura e em algum dia da sua vida, sonharam poder entrar no mundo da televisão.
Ainda hoje a associam à sua personagem na série?
Hoje em dia segui um caminho completamente diferente e as pessoas já não me reconhecem fisicamente porque não tenho nada a ver com o que era. Passaram-se 13 anos e por isso é natural que tenham havido algumas mudanças. No entanto, é curioso como há pessoas que me "apanham" sempre quando falo.
Dizem que a voz não mudou nem a maneira de falar, nem tão pouco as expressões faciais. É muito engraçado. E é sobretudo muito bom ver que há várias gerações de pessoas que ainda se lembram da série e que a recordam com carinho e saudades.
Hoje em dia segui um caminho completamente diferente e as pessoas já não me reconhecem fisicamente porque não tenho nada a ver com o que era. Passaram-se 13 anos e por isso é natural que tenham havido algumas mudanças. No entanto, é curioso como há pessoas que me "apanham" sempre quando falo.
Dizem que a voz não mudou nem a maneira de falar, nem tão pouco as expressões faciais. É muito engraçado. E é sobretudo muito bom ver que há várias gerações de pessoas que ainda se lembram da série e que a recordam com carinho e saudades.
A série está há 13 anos no ar e o sucesso continua, apesar das reposições. A que acha que se deve este facto?
Penso que o grande sucesso da série se deveu ao facto de ter sido um programa televisivo diferente daquele a que as crianças estavam habituadas na altura. "Uma Aventura" foi das primeiras séries, se não a primeira deste estilo a aparecer em Portugal. Tal como eu, todas as crianças gostavam de ver os chamados "bonecos animados", e era só isso que víamos e tínhamos disponível na televisão portuguesa.
Para além da componente didáctica do projeto...
Esta série é didáctica, com pessoas reais e também ela é quase real na sua abordagem visto que vem chamar a atenção para os problemas da criminalidade e vem apelar à não violência revelando sempre emoção e suspense à medida que as histórias se vão desenrolando. Por outro lado, sempre gostámos de arriscar e sempre tivemos historias perigosas quando éramos mais novas...esse espírito sempre esteve latente em nós e continua bem marcado. Talvez isso possa ter contribuído de alguma forma para tornar a série mais intensa e mais vivida por nós, tornando-a mais autêntica e mais próxima de quem a via.
Hoje, o que siginfica para si esta grande aventura?
Esta grande aventura significa que os anos passam e as recordações ficam para sempre connosco, independentemente dos caminhos que seguimos pela vida fora. A vida é "Uma Aventura" que deve ser vivida intensamente em todos os seus momentos, cada um único e especial, por isso há que "respirá-la" e aproveita-la da melhor forma que conseguirmos. De preferência, sempre com um sorriso nos lábios.
Esta grande aventura significa que os anos passam e as recordações ficam para sempre connosco, independentemente dos caminhos que seguimos pela vida fora. A vida é "Uma Aventura" que deve ser vivida intensamente em todos os seus momentos, cada um único e especial, por isso há que "respirá-la" e aproveita-la da melhor forma que conseguirmos. De preferência, sempre com um sorriso nos lábios.
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