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Olhando a Televisão - Edição 3 [Atualidade televisiva]

Cá está a habitual rúbrica de António Quelhas, que esta semana faz uma análise à atualidade televisiva. Fique aqui com a crónica:

Televisão a sofrer mudanças...

A televisão portuguesa está, a meu ver a entregar-se aos portugueses. E, quando falo de televisão portuguesa quero falar de canais generalistas, RTP, TVI e SIC. Mas não vou abordar apenas os generalistas, porque o cabo também quer agradar a todos.

Uma vez lia uma das edições da Notícias TV que, aliás, ainda guardo,  que dizia que as classes que mais viam televisão eram as mais pobres e que as mais ricas eram as que menos viam televisão. Ora, isto mostra-nos claramente a quem as televisões devem agradar: as classes mais pobres que preferem formatos como Big Brother VIP em que há conflitos e Splash, com figuras como José Castelo Branco. 

E é por isso que, por exemplo, Vale Tudo sempre teve menos audiências que Big Brother VIP, quando competia directamente com o formato. Porque os portugueses preferem ver a Fanny a gritar com o Tino do que dar umas velhas gargalhadas com o Rui Unas ou o César Mourão.

E depois, na televisão atualmente, existem de facto canais ‘’inúteis’’ no cabo. Nos, arriscaria, cerca de 120 canais (a descontar, claro, os canais HD e premium) há muitos que são obviamente descartáveis  pelos portugueses, pelo menos esta é a opinião de muitos deles. Muitos têm 0,1% de audiência e, nestes tempos de crise, os canais querem é lucro e não prejuízo. 

E portanto, para combater esta tendência, os canais querem formatos que agradem aos espectadores. Recentemente vi no Porto Canal o programa ‘’Grandes Conversas’’ apresentado por Maria Cerqueira Gomes recebe personalidades como no caso da edição que vi, Maria Rueff; esta personalidade chama obviamente à atenção de todos.

A televisão está a seguir um rumo muito particular e isso tem de mudar, de forma a equilibrar a televisão portuguesa.