Noémia Costa: "Nós, atores, não temos direito a nada"
Três anos depois, a atriz com 33 anos de carreira regressou à televisão na RTP, com a série "Bem-Vindo a Beirais". A atriz falou com a TV7Dias sobre a
experiência de quem já viveu um sem-número de personagens e contabilizou
sucessos. Contudo, a mágoa por se sentir impedida de fazer o que tanto
gosta continua a fazer parte da sua vida.
Na nova série da RTP, Noémia Costa dá vida a Alzira, a dona do minimercado da aldeia. "Tem sido muito bom. Foi um reencontro
com muitos colegas, com os quais já não estava há muito tempo, e acho
que o naipe de atores desta série é brutal", reveleou à publicação.
O convite foi recebido com
surpresa, mas a atriz nunca equacionou declinar pois esteve três anos afastada da televisão de uma forma forçada. “Estou mesmo muito
feliz e sinto-me bem recebida”, começa por contar, afirmando que não se
sentia esquecida.
“A vida tem destas coisas e eu não dramatizo nada na minha. Não é muito agradável que sejamos postos de parte, mas pensando bem, por vezes, faz falta isso. Isto não acontece só comigo, acontece com muitos outros colegas”, relembra, ao mesmo tempo que confirma que é uma fase complicada de ultrapassar.
“Ainda para mais porque nós, atores, não temos direito a nada, a absolutamente nada. Nós só temos deveres para com o País, direitos não temos nenhuns. É sempre difícil.” Quando questionada se teve receio de não voltar à televisão, um meio que conhece tão bem, Noémia é directa na resposta.
“Não tive receio absolutamente nenhum. Estou muito segura de mim, visto que me estreei já fez 33 anos, portanto sei muito bem o que é estar a viver no fio da navalha. Isto é a minha profissão. Não é fácil para ninguém, não foi fácil para mim, mas consigo ver a vida sempre para a frente. Nunca utilizo retrovisor para olhar para trás, só no carro.”
Sem nunca se ter arrependido de ter seguido a carreira de atriz, diz com toda a convicção que é a fazer o que gosta que se sente feliz. “Não me arrependi de forma nenhuma, nunca”, garante, com a mesma certeza que faria qualquer outra coisa se fosse preciso. “Se fosse necessário, não tinha problemas em fazer outro tipo de coisas. Desde que seja trabalho, faz-se qualquer coisa.”
O convite foi recebido com
surpresa, mas a atriz nunca equacionou declinar pois esteve três anos afastada da televisão de uma forma forçada. “Estou mesmo muito
feliz e sinto-me bem recebida”, começa por contar, afirmando que não se
sentia esquecida.“A vida tem destas coisas e eu não dramatizo nada na minha. Não é muito agradável que sejamos postos de parte, mas pensando bem, por vezes, faz falta isso. Isto não acontece só comigo, acontece com muitos outros colegas”, relembra, ao mesmo tempo que confirma que é uma fase complicada de ultrapassar.
“Ainda para mais porque nós, atores, não temos direito a nada, a absolutamente nada. Nós só temos deveres para com o País, direitos não temos nenhuns. É sempre difícil.” Quando questionada se teve receio de não voltar à televisão, um meio que conhece tão bem, Noémia é directa na resposta.
“Não tive receio absolutamente nenhum. Estou muito segura de mim, visto que me estreei já fez 33 anos, portanto sei muito bem o que é estar a viver no fio da navalha. Isto é a minha profissão. Não é fácil para ninguém, não foi fácil para mim, mas consigo ver a vida sempre para a frente. Nunca utilizo retrovisor para olhar para trás, só no carro.”
Sem nunca se ter arrependido de ter seguido a carreira de atriz, diz com toda a convicção que é a fazer o que gosta que se sente feliz. “Não me arrependi de forma nenhuma, nunca”, garante, com a mesma certeza que faria qualquer outra coisa se fosse preciso. “Se fosse necessário, não tinha problemas em fazer outro tipo de coisas. Desde que seja trabalho, faz-se qualquer coisa.”
Comente esta notícia