'Os Eleitos' na próxima Grande Reportagem SIC
Altos, louros, um pouco distantes mas, ao mesmo tempo, descontraídos e informais. Deles se diz que são os mais felizes do mundo, os mais desenvolvidos, os menos corruptos. Falamos dos povos da Escandinávia, apontados, frequentemente, como modelos de virtudes, num mundo de injustiças e desigualdades sociais. Mas será a realidade política escandinava tão diferente da portuguesa como se diz? E quais as origens dessa diferença?
A equipa da ‘Grande Reportagem’ comparou práticas e modos de vida dos políticos de Portugal e da Dinamarca. Na capital dinamarquesa estivemos com ministros sem guarda-costas; acompanhámos governantes e deputados, de bicicleta, a caminho do emprego; assistimos a reuniões de câmara onde se canta para desanuviar as tensões da refrega política; falámos com opositores que aplaudem, sem reserva, o trabalho desenvolvido pelos eleitos e votam em conformidade. Decorámos o nome de todos os membros do gabinete da ministra do comércio e investimento, que partilha um quinto andar com outros três ministros do governo da Dinamarca. E assistimos, incrédulos, a uma espécie de ”big brother” institucional para perseguir os cidadãos que fogem ao fisco.
O Gabinete de Comunicação diz que ''Acompanhámos, igualmente, três eleitos portugueses: a Ministra da Justiça, o deputado António Serrano, que foi ministro da agricultura do governo Sócrates, e Jaime Soares, o autarca português há mais tempo no cargo, que dirige Vila Nova de Poiares desde 1974. Personalidades distintas, latitudes distintas, origens históricas e culturais com diferenças bem vincadas. Neste nosso modo de ser tão português, invejamos o modelo nórdico na exata proporção em que desdenhamos dos que nos governam. Mas esquecemo-nos, com frequência, que, em democracia, os eleitos são o reflexo daqueles que os elegem.''
A equipa da ‘Grande Reportagem’ comparou práticas e modos de vida dos políticos de Portugal e da Dinamarca. Na capital dinamarquesa estivemos com ministros sem guarda-costas; acompanhámos governantes e deputados, de bicicleta, a caminho do emprego; assistimos a reuniões de câmara onde se canta para desanuviar as tensões da refrega política; falámos com opositores que aplaudem, sem reserva, o trabalho desenvolvido pelos eleitos e votam em conformidade. Decorámos o nome de todos os membros do gabinete da ministra do comércio e investimento, que partilha um quinto andar com outros três ministros do governo da Dinamarca. E assistimos, incrédulos, a uma espécie de ”big brother” institucional para perseguir os cidadãos que fogem ao fisco.
O Gabinete de Comunicação diz que ''Acompanhámos, igualmente, três eleitos portugueses: a Ministra da Justiça, o deputado António Serrano, que foi ministro da agricultura do governo Sócrates, e Jaime Soares, o autarca português há mais tempo no cargo, que dirige Vila Nova de Poiares desde 1974. Personalidades distintas, latitudes distintas, origens históricas e culturais com diferenças bem vincadas. Neste nosso modo de ser tão português, invejamos o modelo nórdico na exata proporção em que desdenhamos dos que nos governam. Mas esquecemo-nos, com frequência, que, em democracia, os eleitos são o reflexo daqueles que os elegem.''
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