Marina Mota: "Deem-me os rótulos que quiserem"

 

A viver uma personagem popular e divertida, Marina Mota mostra-se motivada com o seu papel em "Destinos Cruzados". Em entrevista à TV7Dias, a actriz admite não se preocupar com o que as pessoas possam dizer sobre o tipo de papéis que representa.

 

“O público identifica-se com personagens populares, mas isso não quer dizer que eu, enquanto atriz, não gostasse de ter um desafio diferente. Ao fim de 40 anos de carreira não me preocupo com isso; deem-me os rótulos que quiserem. Eu apenas me preocupo em desempenhar o meu papel o melhor que sei”, assume, não pondo de lado a hipótese de mudar o registo das personagens a que dá vida.

Quanto à sua personagem na novela de António Barreira, Marina Mota diz que Emília é "uma mulher exuberante, mais uma figura popular. Pensa-se a rainha do bairro e tudo passa por ela e pelo seu acordo, portanto, não me admirava que a Emília decidisse virar cantora", começa por dizer a actriz.  “Estou aberta a qualquer proposta, até porque a novela é uma obra aberta. Nós nunca sabemos qual a direção que o autor vai seguir, mas acho que um dueto [com Liliane Marise] seria interessante. Um dueto das Cabreira!", conclui.

Cantar não seria a primeira coincidência entre a personagem e a vida real desta artista, já que, tal como Emília Cabreira, Marina Mota também é uma mulher de bairro. “A minha vivência veio de Alcântara, o bairro onde cresci, e logo de seguida fui para a Bica, portanto tenho as minhas raízes nos bairros populares e servem-me que nem uma luva” afirmou.