Fantastic Entrevista... Inês Folque
FANTASTIC ENTREVISTA
TEMPORADA 4 / EDIÇÃO 5 / ABRIL DE 2013
Esta semana temos connosco a "Rita" de "Morangos com Açúcar 7" Falamos, claro, de Inês Folque, a atriz e apresentadora, que actualmente dá a cara pelo programa "Factor K" do canal SIC K. A personagem nos Morangos, o seu percurso em televisão e os próximos projectos foram os temas desta conversa.
1- Vamos começar pelo teu projecto que foi os Morangos com Açúcar. Como é que foi interpretares uma personagem com uma personalidade mimada e convencida?
A Rita era uma miúda muito diferente de mim. Era uma jovem muito difícil, eu acho que no fundo ela era muito infeliz, porque tinha muitos sonhos mas muito pouco talento e sem aptidões para concretizar estes sonhos só lhe restavam os esquemas e a maldade. Acho que no fundo ela não era mesmo má, ela simplesmente precisava dos esquemas para compensar a sua falta de talento e chegar onde queria chegar, o que revelava uma certa imaturidade, pois como se viu no final só quando ela percebeu que apenas com trabalho poderia chegar a algum lado é que as coisas começaram realmente a acontecer para ela.
A Rita era uma miúda muito diferente de mim. Era uma jovem muito difícil, eu acho que no fundo ela era muito infeliz, porque tinha muitos sonhos mas muito pouco talento e sem aptidões para concretizar estes sonhos só lhe restavam os esquemas e a maldade. Acho que no fundo ela não era mesmo má, ela simplesmente precisava dos esquemas para compensar a sua falta de talento e chegar onde queria chegar, o que revelava uma certa imaturidade, pois como se viu no final só quando ela percebeu que apenas com trabalho poderia chegar a algum lado é que as coisas começaram realmente a acontecer para ela.
2 - Identificava-se contigo ou não?
Não me identificava em nada com a Rita, mas não concordo que a Rita fosse convencida, acho que a Rita era insegura, e por ser insegura criava aquele ar arrogante, para ninguém a atingir, acho que na realidade ela tinha noção das suas limitações. Interpretar a Rita foi um desafio. No início foi muito duro, acho que cheguei mesmo a julgá-la… eu não queria que ela fosse má e queria que ela tivesse jeito, o que é um erro. Mas foi o meu primeiro grande trabalho como actriz, mas tive uma excelente equipa que me ajudou e me ensinou e rapidamente compreendi a personagem, deixei de a julgar e consegui divertir-me muito com ela, acho que a Rita me ensinou muito e sobretudo me fez crescer muito enquanto actriz, foram 12 meses de trabalho muito intensos os quais guardo com saudade.
3-A tua personagem foi muito difícil de construir?
Foi um caminho... Todas as personagens que são muito diferentes de nós são difíceis de construir. Eu não encontrava nenhuma semelhança comigo na Rita, mas construir uma personagem não é apenas encontrar as parecenças com essas personagens, é ir também ao imaginário, é ver essas pessoas no dia-a-dia, talvez não conhecesse nenhuma Rita, mas conhecia pessoas com muitas atitudes da Rita e fui buscar essas pessoas para a construção da mesma. É um trabalho mais difícil e demorado do que uma personagem que nos faça viver situações pelas quais já tenhamos passado, mas é também mais gratificante. Acho que fui construindo a Rita ao longo dos 12 meses de gravações, foi um percurso e um processo de crescimento.
4-Qual foi o grande desafio ao fazer esta personagem?
O grande desafio foi talvez aceitar e gostar da Rita como ela era, acho que no início lutei um bocadinho contra isso. Mas tive uma grande ajuda dos meus directores de actores e realizadores. Talvez encontrar o lado bom da Rita também tenha sido um desafio. Eu sempre quis trazê-lo cá para fora, mas o desafio era justificar isso e acho que isso acabou por ser justificado. Também foi bom o trabalho construído com a evolução da relação da Rita e do Bruno na história, as cenas "de namoro" também foram um desafio, para mim que nunca tinha feito um papel continuo ter uma personagem com par romântico e passar isso cá para fora de forma real foi um desafio, mas tive a sorte de trabalhar com um bom amigo, o Diogo Lopes.
Foi um caminho... Todas as personagens que são muito diferentes de nós são difíceis de construir. Eu não encontrava nenhuma semelhança comigo na Rita, mas construir uma personagem não é apenas encontrar as parecenças com essas personagens, é ir também ao imaginário, é ver essas pessoas no dia-a-dia, talvez não conhecesse nenhuma Rita, mas conhecia pessoas com muitas atitudes da Rita e fui buscar essas pessoas para a construção da mesma. É um trabalho mais difícil e demorado do que uma personagem que nos faça viver situações pelas quais já tenhamos passado, mas é também mais gratificante. Acho que fui construindo a Rita ao longo dos 12 meses de gravações, foi um percurso e um processo de crescimento.
4-Qual foi o grande desafio ao fazer esta personagem?
O grande desafio foi talvez aceitar e gostar da Rita como ela era, acho que no início lutei um bocadinho contra isso. Mas tive uma grande ajuda dos meus directores de actores e realizadores. Talvez encontrar o lado bom da Rita também tenha sido um desafio. Eu sempre quis trazê-lo cá para fora, mas o desafio era justificar isso e acho que isso acabou por ser justificado. Também foi bom o trabalho construído com a evolução da relação da Rita e do Bruno na história, as cenas "de namoro" também foram um desafio, para mim que nunca tinha feito um papel continuo ter uma personagem com par romântico e passar isso cá para fora de forma real foi um desafio, mas tive a sorte de trabalhar com um bom amigo, o Diogo Lopes.
5-Já fez parte dos Mini Chefs, do Chef Online Continente. Como foi a experiência? O que a levou a aceitar o convite? Fazer os Mini Chefs foi espectacular, adorei a experiência, para já porque despertou para mim um novo interesse, o de cozinhar, que ainda não tinha sido descoberto, nem eu me achava capaz de cozinhar tamanha variedade de receitas, foi incrível também porque juntei 2 paixões, a comunicação e a comida, sou muito gulosa, adoro petiscos, e adoro comunicar, aprendi imenso, foi um trabalho intenso, tive uma ajuda fantástica da minha chef adjunta Alice, uma sobrinha emprestada, com quem sobretudo me diverti muito e aceitei o convite porque adoro desafios e este era mais um. Espero que venham mais!
6- Está atualmente na SIC K. Como é trabalhar para os espectadores mais novos?
É espectacular!! É o melhor público do mundo!! O mais genuíno, o mais especial, o mais perfeito, o mais sincero. É bom, é muito bom. Quando gostam gostam mesmo, quando não gostam, não gostam. Já me aconteceram histórias muito engraçadas porque realmente os miúdos não dizem aquilo que nós queremos que eles digam, mas sim aquilo que eles sentem. É um público que cresceu comigo ao longo destes 3 anos e que eu cresci com eles também, é uma permuta directa, constante e irrepreensível.
É espectacular!! É o melhor público do mundo!! O mais genuíno, o mais especial, o mais perfeito, o mais sincero. É bom, é muito bom. Quando gostam gostam mesmo, quando não gostam, não gostam. Já me aconteceram histórias muito engraçadas porque realmente os miúdos não dizem aquilo que nós queremos que eles digam, mas sim aquilo que eles sentem. É um público que cresceu comigo ao longo destes 3 anos e que eu cresci com eles também, é uma permuta directa, constante e irrepreensível.
7-Como é a recepção por parte do público?
A recepção é boa, tenho muita sorte nisso, trabalho num canal incrível, com uma equipa fantástica, somos poucos mas damos tudo todos os dias. É um canal de cabo, exclusivo Meo, é com isso que jogamos, no entanto, posso dizer que graças ao excelente trabalho por parte da direcção do canal há poucas crianças que não nos conhecem, e a aceitação do público ao canal e ao programa é muito boa. Mas como disse, jogamos com os dados que temos, cabo e canal exclusivo.
8-Que projectos tem previsto para 2013?
Projectos, projectos... 2013 é um ano complicado... para todos. Há coisas em cima da mesa mas só durante o ano haverá certezas. Para já, posso garantir que podem continuar a ver-me na SIC K, o Factor K continua por lá Sábados e Domingos às 20h. E depois em sickapa.sapo.pt na secção de vídeos, também podem acompanhar tudo.
EM POUCAS PALAVRAS...
Uma série: Pretty Little Liars - Revenge - Grey's Anatomy
Um filme: Argo - Django Unchained - Barney's Version - Amigos Improváveis
A recepção é boa, tenho muita sorte nisso, trabalho num canal incrível, com uma equipa fantástica, somos poucos mas damos tudo todos os dias. É um canal de cabo, exclusivo Meo, é com isso que jogamos, no entanto, posso dizer que graças ao excelente trabalho por parte da direcção do canal há poucas crianças que não nos conhecem, e a aceitação do público ao canal e ao programa é muito boa. Mas como disse, jogamos com os dados que temos, cabo e canal exclusivo.
8-Que projectos tem previsto para 2013?
Projectos, projectos... 2013 é um ano complicado... para todos. Há coisas em cima da mesa mas só durante o ano haverá certezas. Para já, posso garantir que podem continuar a ver-me na SIC K, o Factor K continua por lá Sábados e Domingos às 20h. E depois em sickapa.sapo.pt na secção de vídeos, também podem acompanhar tudo.
EM POUCAS PALAVRAS...
Uma série: Pretty Little Liars - Revenge - Grey's Anatomy
Um filme: Argo - Django Unchained - Barney's Version - Amigos Improváveis
Um canal: SIC - SIC K
Uma pessoa: A minha família (abrange até aos meus amigos... risos)
Um sonho: Ser feliz (não é que não seja, é que eu acredito que estamos sempre a um passo de o sermos realmente, de outra forma não teríamos motivação suficiente para continuar vivos).
FANTASTIC ENTREVISTA - Edição 35
Convidada: Inês Folque
Produção: António Quelhas
Fantastic 2013
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