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Conheça algumas personagens de 'Mundo ao Contrário'


A nova novela da TVI, Mundo ao Contrário, estreia no próximo domingo – dia 14 de abril, antes da grande final de A Tua Cara Não Me É Estranha 3. Damos-lhe agora a conhecer algumas das personagens, da nova novela que tem para já previstos 180 episódios, e será protagonizada por Margarida Marinho e Diogo Infante.

Aníbal Malta (Sinde Filipe) Nasceu numa família abastada com raízes ancestrais no Alentejo. Sempre foi rebelde e sempre achou que a família estava demasiado acomodada às terras e aos rendimentos que estas lhes davam. Aos 20 anos decidiu tentar a sua sorte em Lisboa. Começou a trabalhar numa empresa de construção civil e depressa cresceu como empresário. Mais tarde tornou-se dono da empresa e iniciou a construção do Grupo Malta. Ao longo dos anos, diversificou o seu negócio e investiu nas telecomunicações e nas novas tecnologias. Viu no genro, Pedro, a ajuda que lhe faltava para fazer do Grupo um império económico. Confiou nele, se calhar demais. Sempre foi um homem de família mas não teve sorte. A primeira mulher, Isabel, separou-se dele e levou-lhe metade da fortuna. A segunda mulher, Natália, deu-lhe uma filha, mas morreu pouco depois. Aníbal nunca mais casou. Adora os filhos e os netos. Gosta da força de Constança e da forma como ela incorporou os valores tradicionais dos Malta. Acha que Pedro é um aventureiro e um mimado e apesar de o apoiar, gostaria que ele tivesse um trabalho mais sério. Catarina é a muito parecida com ele e ele admira-a por isso. Gosta da sua rebeldia e revê-se na sua forma de ser. Sempre foi um homem de trabalho de palavra. Habituou-se a confiar nos que o rodeiam e a promove-los. Pedro era o seu braço direito. E acabou por o trair.

Constança Borges Malta (Margarida Marinho) Nasceu numa casa com dinheiro e nunca precisou de trabalhar. Gosta muito do irmão, João, mas nunca se deu bem com a irmã mais nova, Catarina. As duas sempre tiveram uma relação distante. Constança tem uma filha praticamente da idade de Catarina e isso também contribuiu para que entre as duas nunca houvesse muita proximidade. Sempre foi obcecada com os pormenores e é uma perfeccionista. Escolheu a área do marketing e da publicidade para se formar, mas nunca veio a exercer de facto essa profissão. Casou cedo, com Pedro Carvalho, e esse facto acabou por transformar a sua vida. Escolheu ser mãe, chefe de família e figura social, a ser uma profissional. Constança adora o pai. A sua força e capacidade de trabalho sempre foram para ela um orgulho. Pedro surgiu na sua vida numa altura de grande turbulência. Ele deu-lhe segurança e ela apaixonou-se pela força que ele lhe trazia numa altura em que o pai vivia uma depressão, pois tinha acabado de perder a segunda mulher. Ama-o. Mas compara-o permanentemente com o pai. A traição de que é vítima e a perda do pai, e de toda a sua riqueza, vão marcá-la profundamente. Constança vai ter de reaprender a viver, a confiar e a amar. E vai encontrar apoio onde menos espera, naquelas que ela aprendeu a olhar de cima, mas que são na verdade os seus verdadeiros amigos.

Pedro Carvalho (Diogo Infante) Nasceu numa família de classe média baixa, do bairro de Alfama. Filho único, sempre se deu melhor com o pai. Sempre foi um sedutor e tem muita facilidade com as mulheres. Ama Constança e só quer que ela reconheça o seu poder e a sua grandeza. Mas como ela não o faz, começa a traí-la. Primeiro com colegas de trabalho, mais tarde com as suas amigas, com as empregadas de casa, com a mãe do namorado da filha. Foi um aluno brilhante e depressa subiu no Grupo Malta, tornando-se no benjamim de Aníbal e no seu homem de confiança. Quando conheceu Constança, Pedro percebeu que ela era a junção entre a beleza e o poder e rapidamente a seduziu. Trouxe-lhe carinho e estabilidade emocional. A primeira humilhação surgiu quando Constança decidiu que iriam casar com separação de bens. Isso foi um claro sublinhar que Constança não o considerava uma pessoa do mesmo meio que ela. O que sempre irritou Pedro foram as comparações entre ele e Aníbal. Mais ainda quando ele começou a dirigir as negociações dos grandes investimentos e assumiu a presidência do conselho Jurídico do Grupo. Nem com mais poder, Constança lhe deu o respeito que ele ansiava. Pedro começou a engendrar o plano que viria a dar-lhe o poder total do Grupo Malta. E conseguiu. Agora só falta reconquistar a mulher da sua vida.

Catarina Fonseca Malta (Sara Barradas) O facto de nunca ter conhecido a mãe marcou Catarina. A falta de uma presença feminina na sua vida foi fundamental para a tornar na pessoa que é hoje. Muito por causa da forma como não foi acolhida no clã Malta, e pela rivalidade que sempre teve com Constança, sempre foi muito rebelde, independente e dedicada às suas paixões. Aos 18 anos saiu de casa e foi ocupar um velho palacete junto a um bairro pobre, pertença de uma tia da sua mãe. Catarina tem o usufruto da casa mas não a pode vender. Gosta do ar velho do edifício e modernizou apenas as divisões que ocupa, deixando as restantes fechadas. Sempre foi um génio com computadores. Nas redes informáticas Catarina está como peixe na água. Assim que acabou o curso, Catarina agarrou a possibilidade de trabalhar numa empresa do Grupo Malta, mas fez questão de começar da posição mais baixa e de não dizer a ninguém que era filha de Aníbal. O pai respeitou a decisão e de há uns anos para cá têm estreitado mais os laços e tornaram-se grandes amigos. É uma mulher muito bonita e com uma energia especial. Nunca teve um namorado fixo, embora tenha tido alguns casos rápidos e fugazes. Mas o seu coração nunca se abriu ao amor. Catarina gosta de sentir que tem um espaço só dela onde se pode refugiar das agressões e da maldade do mundo exterior.

Amélia Silva Quintino (São José Correia) Foi abandonada à nascença pela mãe e entregue aos cuidados de uma tia que sempre a negligenciou. Amélia passou de facto fome, necessidades, nunca teve um Natal, um dia de aniversário, um carinho ou uma atenção até ser uma mulher casada. Amélia conheceu Simão com 18 anos. Ele não era do bairro e deixou-se impressionar pela sua beleza e pela sua facilidade de seduzir um homem. Foi ela que meteu na cabeça de Simão que devia expandir o negócio. Sempre foi ambiciosa e sonhou alto. E tinha razão. A única coisa que Amélia nunca conseguiu foi fazer com que Simão fechasse a loja do bairro e saísse dali. Amélia é uma mulher ambiciosa. Após o nascimento do segundo filho, decidiu que não ia ser a mãe de família típica. A decisão de colocar os filhos num colégio privado, contra o gosto de Simão, foi o primeiro passo para começar a ascender socialmente. Mas ser a Rainha dos Frangos, não abria a Amélia as portas do mundo que ela ambicionava. Ninguém a convidava para festas, não era vista como uma pessoa que tivesse interesse ter como amiga. Quando Micael conheceu Lara Malta, Amélia percebeu que era essa a oportunidade que tanto esperava. Amélia começou a frequentar a casa dos Malta e percebeu o efeito que tinha em Pedro. Os dois começaram a ter encontros casuais e depressa se tornaram amantes.

Micael Silva Quintino (Rodrigo Trindade) Foi um bebé desejado e sempre conheceu o amor. Isso fez dele um homem seguro, confiante, prático e terra a terra. Nunca lhe faltou nada, mas ele sempre soube dar valor ao facto de ser o trabalho do pai, nas churrascarias, lhe garantiram uma infância feliz e uma adolescência despreocupada. Micael tem um interesse genuíno na Galitos e na forma de gestão que o pai sempre deu primazia: respeito pelos clientes e a familiaridade. É um romântico mas pragmático. E isso é o factor principal que o afasta da mãe e em especial com o irmão, Saul. Quando escolheu o curso universitário, contrariou a indicação da mãe e ingressou em gestão hoteleira. Para Micael trata-se de aprender a teoria de uma prática que ele conhece desde sempre. E poder inovar e levar para a frente o império recente que o pai criou. A convivência no bairro é mais difícil para Micael que para Simão. Ele tem de andar nas ruas. E nem sempre as coisas correm bem. Mas Micael, que até tem físico para vencer confrontos, é um rapaz pacífico. E prefere resolver pelo diálogo as contendas. Micael conheceu Lara numa festa numa discoteca e deixou-se tocar pela sua alegria e por uma certa fragilidade que identificou no seu olhar: Micael percebeu que Lara é muito carente e que precisa de muita atenção, e o seu coração romântico confundiu isso com amor.

Saul Silva Quintino (Luís Simões) O grande drama de Saul é ser sempre comparado a Micael. É mais pequeno, menos bonito, menos herói. E ressente-se disso. Vive em permanente cobiça do que o irmão tem. O orgulho do pai, o sucesso com as namoradas, os feitos no trabalho, os elogios dos amigos. Saul é um menino da mamã. E quando a mamã é Amélia, isso só quer dizer que Saul está a ser construído à imagem daquilo que ela considera ser chique, mesmo que não seja. É um aspirante a betinho. Embora o pai goste muito dele, nunca tiveram uma relação tão próxima como a que Micael tem com Simão e isso marca-o negativamente. Amélia educou-o a olhar para as pessoas como as que “interessam” e as que “não interessam” e Saúl levou isso demasiado à letra. Muito à custa do dinheiro que a mãe lhe dava conseguiu “comprar” uma série de seguidores, com festas viagens e diversão. O que lhe falta em carisma tem em maquiavelismo. Saul é uma pessoa de esquemas. Manipulador, gosta de pôr as pessoas umas contra as outras, para no final aparecer como o conciliador. Abomina o negócio dos frangos e nunca põe os pés numa das lojas do pai. Não percebe porque é que o irmão insiste em trabalhar na loja do bairro. A sua fixação em ser aceite num meio social que nunca será o seu torna-o vulnerável a poder ser manipulado para fazer coisas que são contra a sua natureza.

Lara Malta Carvalho (Filipa Areosa) Primeira filha de Constança, primeira neta de Aníbal. O seu nascimento devolveu ao avô a vontade de viver. Sem que tenha culpa disso, a sua chegada também decretou o degredo de Catarina. Lara surgiu como um raio de sol depois de uma longa tempestade. E lucrou com isso. A mãe sempre a protegeu, sempre a promoveu. O pai adora-a. O avô faz-lhe todas as vontades. Mas Lara não herdou a força dos Malta. Pelo contrário, é muito mais uma Carvalho. Quando percebeu que não era preciso muito para que todos estivessem do lado dela, começou a esforçar-se menos. Desde muito cedo começou a revelar que dava mais valor às aparências e às posses do que ao carácter das pessoas. Muito bonita e adorada por todos os rapazes da sua idade, Lara tornou-se numa princesinha difícil. Teimosa, obstinada e manipuladora, habituou-se a levar sempre a sua avante. Para Lara, o mundo divide-se entre os que têm dinheiro e os que não têm. A tia Catarina sempre foi mais uma prima que uma tia. Nunca se deram bem. Sempre lutaram por tudo. Sempre foram concorrentes às atenções, aos afetos e a um lugar de destaque no clã Malta. Lara conheceu Micael Quintino numa festa e apaixonou-se por ele. Adora-o e acha que ele é o namorado perfeito. Não está pronta para o perder. Muito menos quando descobrir quem é a nova mulher da vida dele.

João Borges Malta (Rui Santos) Sempre foi o filho preferido de Isabel e ela sempre o protegeu e mimou. Desde muito cedo começou a demonstrar a sua aptidão por máquinas em especial veículos de duas rodas. Nunca gostou de estudar e sempre foi o oposto da irmã no que diz respeito a organização e a método. Esse facto sempre o afastou do pai. Fez um curso técnico de mecânica de automóveis e começou a dedicar-se às motas de velocidade. Poderia ter sido um piloto de alta competição não fosse o facto de ser um jovem imaturo e apaixonado que se envolveu com uma modelo e que a engravidou. João conheceu Salomé numa festa. Um mês depois ela comunicou-lhe que estava grávida. Aníbal fez questão de acolher Salomé no seio dos Malta e insistiu para que João se casasse. Quando Maria nasceu, João percebeu que não ia conseguir estar longe da filha. Nos últimos 15 anos, João trocou as pistas pelas boxes. Começou a desenvolver uma mota de competição portuguesa. Acabou de testar um primeiro protótipo com sucesso. João sempre amou Salomé. Mas João não é bom a ler os sinais que o rodeiam. É por isso que desconhece a dependência de Salomé por drogas. Nunca se apercebeu dos gastos de Salomé para sustentar o seu vício. A filha Maria é a sua grande companheira. Ela herdou dele o jeito para as motas e o lado despreocupado.

Paula Cunha (Paula Neves) Paula é lisboeta e nasceu no bairro de Alvalade. No entanto, a sua família sempre foi de classe média baixa e Paula sempre percebeu essa diferença. Na escola, as colegas mais ricas gozavam com ela por não ter roupa de marca, os melhores cadernos, o computador mais potente. E Paula cresceu com esse estigma. O seu desejo é de vingar socialmente e mostrar a toda a gente que tem tanta ou mais categoria para vencer na sociedade que qualquer menina de família. É muito ambiciosa. O que não tem em sensualidade compensa em dedicação. Veio para o Don Pellegrino pela mão de Gilberto e depressa se tornou na sua pessoa de confiança. Sempre almejou a ter mais do que um simples cargo de empregada na hierarquia do restaurante, mas para já, Gilberto mantém-na como assistente. Está por dentro do esquema de Gilberto e adora a capacidade que ele tem de manipular e de gerir as coisas com os clientes mais ilustres. Na verdade tem uma paixão por ele, mas ele não parece nada interessado em dar-lhe o troco. Paula vai ser a principal rival de Constança no restaurante. Vê-a como uma ameaça direta à sua posição e vai fazer de tudo para lhe dificultar a vida no Don Pellegrino.

Graciete Santos (Manuela Maria) Graciete acompanhou o crescimento do Bairro da Pedra e foi sempre uma referência para os seus habitantes. O café e a garagem da qual é dona e senhoria foram construídos pelo marido. Hoje é viúva e mantém os negócios. Nunca conseguiu ter filhos, por causa de uma doença na adolescência, e quando conheceu a mãe de César teve pena dela e acolheu-a como uma irmã mais nova. Graciete sempre a tentou ajudar. Graciete sempre simpatizou mais com César que com Ivone, com quem sempre chocou. Quando Ivone começou a namorar Vítor, Graciete foi contra e nem sequer esteve no casamento. Para ela, casar com um polícia era uma traição ao bairro. Quando a mãe dos miúdos morreu ela acolheu-os. Foi nessa altura que César começou a gerir o tráfico para Viana e que Graciete começou a ser a fiel depositária do dia-a-dia do negócio. Para Graciete tomar conta do dinheiro e tomar notas das dívidas da droga é uma atividade tão normal como gerir o pequeno café. O Pote e o Caderno são as suas maiores responsabilidades e Graciete defende-os com a vida. No bairro, todos sabem que ela está relacionada com o tráfico e temem-na por isso. Apesar de tudo, ela vai estendendo a sua rede de favores e de ajudas pelos vizinhos mais necessitados e isso faz com que olhem para ela e para César com algum respeito.

Clara Medeiros (Rosa do Canto) Clara Medeiros nasceu na margem Sul. Para ela, Lisboa era um sonho que ela queria conquistar. Aventurou-se sozinha e acabou por entrar ao serviço de Aníbal Malta pouco tempo depois. A morte de Natália fez com que Clara criasse Catarina nos primeiros tempos. Essa foi uma altura em que a sua relação de proximidade com Constança sofreu um abalo. Pouco tempo depois nascia Lara e Constança sentiu que Clara não dedicou tanta atenção à filha como dedicava à meia-irmã. O trabalho em exclusividade na casa dos Malta nunca permitiu a Clara ter muita vida social. O seu marido, Joaquim, morava no Bairro da Pedra e Clara foi viver com ele. A chegada do primeiro filho foi recebida com muita alegria. Foi nessa altura que os Malta contrataram outra empregada para aliviar as responsabilidades de Clara e Marisa apareceu em cena. O nascimento da segunda filha, Cila, foi um momento de grande felicidade, logo seguido de uma tragédia. Joaquim teve um acidente de trabalho e faleceu. Nessa altura, foi Constança que ajudou Clara a suportar a dor e a levantar a cabeça e reagir, pelos filhos. A gratidão de Clara por essa atitude de Constança será eterna. Clara é uma lutadora. Uma mulher de trabalho. Não tem muita cultura, mas compensa essas lacunas com honestidade e bravura. É capaz de fazer qualquer coisa pelos filhos.

Sérgio Medeiros (Ricardo Sá) Nascido e criado no Bairro da Pedra, Sérgio só podia ser filho de Clara. Trabalhador e dedicado, tem um feitio muito parecido com a mãe. Ela é a sua grande heroína, a pessoa que ele mais admira. Sérgio admira a força da mãe e a sua capacidade de nunca desistir, nunca baixar os braços. Perdeu o pai quando ainda tinha 2 anos e não tem nenhuma memória dele. Cresceu rodeado de mulheres. Quando chegou à adolescência, sentiu falta dessa figura masculina e, de certa forma, substituiu-a por Maneca, que foi sempre uma espécie de irmão mais velho para ele. Os dois são muito amigos. Maneca sempre o protegeu do esquema do tráfico, conseguindo impedir que César e Viana o envolvessem nisso. E Sérgio tem uma dívida de gratidão para com ele por causa disso. Tenta tomar conta da irmã o melhor que pode, porque a adora, mas acha que ela é completamente doida. Há alguma cumplicidade entre os dois, que escondem segredos da mãe. Nomeadamente a relação de Cila com César. Sérgio sabe que aquilo não pode acabar bem e tem tentado vigiar Cila e tentar convencê-la a acabar com aquilo. A paixão pelas motas começou quando ainda era pequenino. Nunca teve muita paciência para a escola, mas conseguiu completar o 12º ano. Começou a trabalhar na oficina de César aos 16 anos e é agora o gerente.