Audiências continuam a causar polémica
A polémica em torno da medição de audiências continua a dar que falar. A guerra entre a TVI e a RTP e a
Comissão de Análise de Estudos de Meios continua acesa. A TVI já decidiu
"impugnar" a decisão da CAEM, que validou o painel da GfK e as suas
correções, recusando a verificação exigida pela TVI e RTP.
Já Miguel
Pais do Amaral, presidente da dona da TVI, responsabiliza a CAEM, presidida por Luís
Marques, também administrador da SIC, por
perdas de 5 a 10 milhões de euros. À Lusa afirma que este "não é o
painel adequado".
A empresa está mesmo disponível para "suportar no todo ou em parte" os custos da verificação. Também a RTP diz que "em sede própria, irá opor-se a essa mesma decisão" da CAEM. Ao Correio da Manhã, Luís Marques adianta que a decisão foi "tomada em respeito escrupuloso dos estatutos da CAEM", afirmando que a "posição da TVI e da RTP foram expressas de forma clara".
Ainda assim, diz que os anunciantes, as agências de meios e a maioria dos meios (SIC, PT e ZON) decidiram validar o painel e as correções executadas.
Contudo, ainda há acertos por fazer. O CM dá um exemplo: o número de casas com um ou dois habitantes está sub-representado na amostra da GfK, e existem lares com mais de três pessoas em excesso no painel. Também nas faixas etárias, existe uma amostra maior que a necessária entre os 4 e os 14 anos e uma sub-representação dos maiores de 65.
Luís Marques admite que "nem todas as variáveis estão certas", mas sublinha que os valores finais são todos "ponderados", e que nesta fase é normal esta "estabilização do painel".
A empresa está mesmo disponível para "suportar no todo ou em parte" os custos da verificação. Também a RTP diz que "em sede própria, irá opor-se a essa mesma decisão" da CAEM. Ao Correio da Manhã, Luís Marques adianta que a decisão foi "tomada em respeito escrupuloso dos estatutos da CAEM", afirmando que a "posição da TVI e da RTP foram expressas de forma clara".
Ainda assim, diz que os anunciantes, as agências de meios e a maioria dos meios (SIC, PT e ZON) decidiram validar o painel e as correções executadas.
Contudo, ainda há acertos por fazer. O CM dá um exemplo: o número de casas com um ou dois habitantes está sub-representado na amostra da GfK, e existem lares com mais de três pessoas em excesso no painel. Também nas faixas etárias, existe uma amostra maior que a necessária entre os 4 e os 14 anos e uma sub-representação dos maiores de 65.
Luís Marques admite que "nem todas as variáveis estão certas", mas sublinha que os valores finais são todos "ponderados", e que nesta fase é normal esta "estabilização do painel".
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