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Gabriela Sobra, diretora da SIC, em entrevista à Sábado

Gabriela Sobral, a diretora de ficção e produção da SIC deu esta semana uma entrevista à revista Sábado onde pouco ficou por dizer. No ínicio, olhada de lado nos corredores de Carnaxide por ter vindo da concorrência, sentiu-se «como se saísse do Benfica e ir para o Sporting. As pessoas tinham uma certa desconfiança».

Hoje diz-se perfeitamente integrada, mas não evita o confronto quando acha que tem razão. O primeiro desentendimento deu-se com Bárbara Guimarães. A apresentadora agradeceu a toda a equipa na final do "Portugal Tem Talento" e não referiu o nome de Gabriela nem o de Júlia Pinheiro. A responsável não se conteve e foi ter com a estrela SIC «Disse-lhe que ela tinha sido pouco civilizada. Estava chateada porque não concordava com uma coisa que tinha feito. Mais tarde chamei-a, conversámos e está tudo ultrapassado». 


Gabriela Sobral falou de alguns nomes que se cruzam e cruzaram com ela enquanto profissional.

André Cerqueira (ex-diretor de programas TVI) «Era um tipo com uma ambição desmedida, que nos mentia. Tinha uma postura arrogante e cínica. Nas reuniões para escolher elencos, décors e planos pegávamo-nos invariavelmente. Quem geria a situação era o José Eduardo [Moniz]» 

Bernardo Bairrão (ex-diretor-geral TVI) «Foi-nos dito[pelo Bernardo Bairrão] que a Manuela [Moura Guedes] não seria afastada e isso aconteceu. Senti-me enganada por ele. Disse-me que estava a pensar no André [Cerqueira] para a ficção. Expliquei-lhe que ele não fazia falta dentro da TVI. Concorcordou, mas um dia o André foi apresentado como diretor de programas»

Júlia Pinheiro (apresentadora e diretora de formatação de conteúdos SIC) [Assumindo que não gostou de Júlia pinheiro ao princípio] «Ela conqistou-me rapidamente e hoje não me imagino sem a Júlia»

Nuno Santos (ex-diretor de programas SIC e atual diretor de informação RTP) «Acredito que a minha entrada na SIC, convidada pelo Luís Marques ou por ele [Nuno Santos], tenha sidio desconfortável. Mas ele percebeu que eu não queria o lugar dele e tratou-me bem e tentou integrar-me, apesar de termos ideias diferentes sobre a ficção»

Gabriela começou como assistente na produtora Latino Europa e fazia de tudo nos bastidores. Segiu-se a Fremantle (na altura dirigida por Carlos Cruz) e a MMM, produtora de José Eduardo Moniz. Foi nesta última empresa que conheceu o ex-homem forte da TVI, que a levou para a estação de Queluz e lhe deu, logo de início, a pasta da ficção nacional com total liberdade para escolher elencos e tudo o resto. Admite que a saída de José Eduardo Moniz da TVI foi um murro no estômago. «Ficámos órfãos. Apesar disso, não desistimos. Se o pai se vai embora, os filhos tentam salvar a casa», admite à revista do grupo Cofina.