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RTP1 estreia novos telefilmes hoje à noite

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Depois de ter produzido o filme Noite de Paz, exibido na época natalícia, a Plural apresenta agora 12 novos telefilmes produzidos para a RTP1. As histórias estão integradas no projecto "Grandes Histórias - Toda a Gente Conta" que inclui a exibição de um telefilme por mês, e posterior debate acerca do assunto ao longo dessa semana, na RTP1. O primeiro telefilme estreia hoje às 21:00 e chama-se A Princesa.

Todos os meses, durante uma semana, programação e informação da RTP vão estar unidas a refletir sobre uma Grande História. Este mês de janeiro, em "Grandes Histórias – Toda a Gente Conta" viciados na net e vidas que mudam num click são o tema em análise. Tema que esteve na origem do telefilme "A Princesa". Com esta iniciativa a RTP pretende alertar e ajudar a compreender melhor o que envolve alguns dos assuntos mais importantes para a nossa vida na sociedade atual. Através da informação com a grande e pequena reportagem, com o olhar de todos os intervenientes que fazem a diferença em cada tema. E através da ficção com um conjunto de doze telefilmes que nos mostram o retrato ficcionado de Grandes Histórias.  

 

No primeiro telefilme, Vera, uma adolescente de 15 anos, é uma rapariga feliz: popular na escola, boa estudante, sempre com boas notas, é a filha ideal, a princesa dos seus pais. Estes, a professora do secundário Maria Xavier e o seu marido, o juiz desembargador Henrique Xavier, adoram-na. A mãe admira imenso o percurso escolar sem mácula da filha, o pai admira a maneira como ela sempre cumpriu os seus deveres e está perfeitamente integrada na sociedade.

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Simpática e carinhosa para os pais, que nunca tiveram qualquer razão de queixa. Costuma passar horas no quarto, em frente ao computador, a navegar nas redes sociais da internet, mas fá-lo apenas após estudar, fazer os trabalhos de casa, colocar os pratos na máquina de lava-loiça, após cumprir todos os seus afazeres sem uma queixa, até de boa vontade, exemplarmente… Por que razão haveriam de estar preocupados? “A Princesa” levanta assim algumas questões pertinentes. Qual a verdadeira influência da internet e das redes sociais no comportamento dos mais jovens? Vivendo os jovens hoje em dia praticamente num mundo virtual, paralelo, será que os pais conhecem ainda os filhos que têm em casa?

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O que podemos fazer para proteger os nossos filhos de si próprios, da arrogância típica da adolescência, que hoje, devido às novas tecnologias, pode ter resultados incontroláveis e mesmo trágicos? Será que para proteger um filho é aceitável fazer tudo, mesmo quebrar as leis? Não conhecendo os nossos filhos hoje em dia, será que, mesmo querendo, possamos sequer salvá-los?