'Os Compadres' chegam hoje
Estreia hoje às 19h15 a sitcom "Os Compadres", que relata as peripécias vividas por dois casais vizinhos, Nico (Nicolau Breyner) e Odete (Ana Zanatti), Nando (Fernando Mendes) e Lena (Rosa do Canto). Este é o regresso das personagens que em 1993 fizeram sucesso em Nico D'Obra.
Os protagonistas desta série estão prestes a mudar a sua condição
social graças a um avultado (mas não muito) prémio da lotaria. Após o
prémio, juntos decidem remodelar os seus apartamentos e abrir um negócio
juntos, mas não se entendem quanto ao negócio em questão.
Vai daí, cada
um deles abre o seu negócio: Nico abre um café, e Nando abre uma
funerária. Lado a lado, porta com porta, mesmo por baixo das suas casas.
Nando e Lena são pais de Sandro Alexandre, um rapaz de vinte anos, que é
gay não assumido.
Quase toda a gente percebe perfeitamente que Sandro é
gay, inclusive a mãe, que, todavia, tenta a todo o custo esconder de
Nando (o único que não percebe) a inclinação sexual do filho. Sandro
está na Faculdade (em regime pós-laboral, uma vez que de dia trabalha no
café) a estudar para ser advogado… ou diz que está e aproveita as
noites para outras coisas. Nando tem muita pena que o filho não se
dedique à funerária.
Já Nico e Odete têm uma filha, Tatiana Marisa, que
também tem vinte anos, é estudante e sonha ser jornalista. Tatiana tem
um namorado, Jojó, um rapaz de vinte anos (cheio de piercings e
brincos), que não faz nada na vida (ou quase nada, visto ter a mania que
é produtor musical dos mais surreais projetos), passando assim a vida
no café e em casa dela.
Tatiana namora com Jojó mais para passar o tempo
e chatear o seu pai do que outra coisa, visto o seu grande amor ser
Sandro, facto que nunca ninguém desconfiou, nem ele próprio. No café,
teremos sempre os clientes do costume, os habitués, entre os quais se
destaca Arlindo, um “pintas” que a cada episódio tem um esquema para
vender a banha da cobra e com isso vigarizar o maior número de pessoas
que conseguir.
“Os Compadres” vive muito do despique/rivalidade entre o
negócio de Nico e o de Nando (que andam sempre às turras, mas não sabem
viver um sem o outro), bem como de problemas/conflitos vindos do
exterior que afetarão tanto o café, como a funerária, como a vida das
famílias.
Dezoito anos depois, temos os mesmos protagonistas, mas em personagens completamente diferentes. Nico já não é taxista, nem Nando um “faz-tudo”.
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