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"Rainha das Flores". Conheça a Família Severo


Estreia em maio, na SIC, a nova novela de horário nobre, Rainha das Flores. Sandra Barata Belo e Pepê Rapazote são os protagonistas. O Fantastic apresenta-lhe o núcleo da família Severo, do qual fazem parte as personagens Rosa (Sandra Barata Belo), Bruno (Luís Garcia) e Narcisa (Isabel Abreu.

Rosa Severo, 32 anos
(Sandra Barata Belo)
De Severo só tenho o apelido. Na verdade sou cuidadosa, generosa e compreensiva – aprendi cedo que esse é o maior segredo para retirar das flores o melhor que elas nos podem dar. Mas nada disso faz de mim uma pessoa passiva, pelo contrário. No trabalho sou imparável, exigente e centralizadora. Só assim fui capaz de pegar em tudo o que o meu pai me ensinou e, com a ajuda do curso em Botânica (pago também por ele com enorme esforço…), construir um grande negócio. Era o seu sonho e depois passou a ser o meu. Em casa, não imponho o meu ritmo, mas estou atenta às atitudes e escolhas dos outros, sobretudo da Sofia e da Júlia. E quando acho que estão a perder o Norte, sou a primeira a chamá-las à atenção. 

A única coisa que realmente me tira do sério é a injustiça. Por isso, quando começar a desconfiar que a Narcisa tentou tirar algum proveito da minha tragédia, vou realmente ficar irreconhecível... para pior. Até lá, vou tentar pôr a minha cabeça e a minha vida no lugar, depois do acidente, mas os dias vão trazer desafios difíceis de ultrapassar. Seja lidar com a minha filha, Júlia, de quem não me lembro; com o negócio (e como geri-lo, já que também me esqueci de algum know-how…), e ainda com Daniel, o homem com quem construí a minha vida, mas pelo qual não me sinto atraída. Se ele não existisse acho que me deixava levar, definitivamente, pelo Marcelo (sim, eu vou me envolver com ele…), mas depois o Daniel vai saber como reentrar na minha vida. E eu vou andar indecisa para desespero dos dois. E meu também!

Bruno Severo, 18 anos
(Luís Garcia)
Quem me conhece, costuma dizer que eu sou tímido, reservado… que vivo no meu mundo… e é verdade. O que as pessoas não sabem é que, além de tudo isso, eu sou um rapaz de 18 anos que vive amedrontado pela figura da mãe. A senhora Narcisa definiu um plano austero para a minha vida e até agora eu segui quase tudo à risca. Digo “quase” porque quando não o fiz ela levantou logo a mão. E lá entrei eu na linha outra vez. No entanto, no dia em que formos viver para casa da minha tia Rosa, tudo vai começar a mudar. E eu, que pensei que nunca seria capaz de me sentir livre e feliz começo a mudar de ideias. O gatilho é a Sofia. Assim que lhe puser os olhos em cima vou sentir que com ela tudo pode ser diferente. E vou começar a ter coragem de viver e enfrentar a minha mãe. É claro que não vai ser fácil e só com a ajuda do doutor Fialho é que vou conseguir encontrar algum equilíbrio para enfrentá-la. A partir daí, vai ser guerra aberta! Também vai  ser a Sofia a levar-me para o Aliança e é lá que vou descobrir a paixão pelas corridas e pelo atletismo.
 
Narcisa Severo, 38 anos
(Isabel Abreu)
Há quem diga que tenho uma natureza má, aquilo que a sabedoria popular chama de “mau fundo”, mas eu nego sempre. Não estava no sangue. Foi a vida que me tornou assim. Se não, vejam bem… tudo começou a correr mal, poucas horas depois de ter nascido, quando os meus pais registaram esse belo nome que me acompanha até hoje… Narcisa. Até nisso a Rosa foi beneficiada. De resto, passei a minha infância a ouvir como ela era simpática, alegre, “uma princesa”, enquanto comigo havia sempre um problema: ou era o cabelo, ou a pele ou as ancas… por mais que eu tentasse era difícil ficar bonita – até hoje é. Comecei a trabalhar na terra ainda muito nova e isso nunca perdoei ao meu pai. Era uma vida dura e eu nunca quis aquilo para mim, mas acabei por aprender a lidar com tudo o que tem a ver com as flores… por obrigação. A Rosa também punha as mãos na terra, mas para o meu pai era sempre mais importante que ela estudasse. E, assim, sobrava mais trabalho para mim… 

Quando o Tó apareceu na minha vida fiquei deslumbrada com a canção do bandido que ele entoou e engravidei. Santa ingenuidade! E repeti o mesmo erro uns anos depois, numa altura em que decidi ir atrás dele. Quando reencontrar a Rosa não lhe vou contar o que realmente aconteceu para termos cortado relações, só metade da história. Só metade da história. Mas também vou cometer os meus erros. Um dos principais é ceder à tentação de me envolver com o César. Ele vai desesperar, mas um dia vou me deixar levar… E se, por um lado, vai me fazer sentir um prazer mais do que recalcado, por outro vou me arrepender para o resto da vida quando perceber que, afinal, tudo o que ele quer resume-se a dinheiro. O Bruno é outro que me vai tirar do sério quando engravidar a Sofia e começar a fazer-me frente... tantos açoites eu dei nesse miúdo a ver se ele aprendia, mas nem assim! Tudo isto vai me fragilizar, mas na verdade só há uma pessoa capaz de realmente acabar comigo: o Tó. Por isso, no dia em que ele reaparecer na minha vida eu vou pensar que só pode ser um fantasma. Mas, afinal, não é…

Texto: SIC / SP Televisão