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Saídos da Rádio | Entrevista a Francisco Murta


Francisco Murta foi o segundo classificado da edição de 2016 do The Voice Portugal. Apresentado como um rapaz "humilde, espontâneo, com um enorme talento para música e que tem como grande objetivo seguir os seus sonhos", o cantor de 18 anos é o nosso convidado nesta edição do Saídos da Rádio.

Surpreendeste Portugal ao interpretar “Georgia on my Mind” nas Provas Cegas. Esperavas o impacto que obtiveste logo na tua primeira atuação no programa?
Na verdade não estava nada à espera de um desfecho tão positivo, mas também nunca pensei muito nisso. Entrei no programa pela experiência e por isso nunca criei grandes expectativas.
 
Sabemos que participaste no The Voice “para ver no que ia dar”, mas acabaste por ser um dos dois finalistas do programa. Olhando para trás, como vês esta evolução?
Eu evolui imenso, tanto a nível musical como pessoal. Cada situação era uma aprendizagem, ouvi muitos bons conselhos de muito boa gente, conselhos esses que vou levar comigo na minha carreira.
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Escolheste a Aurea como mentora e referiste, ao longo das semanas, que foi um privilégio trabalhar com ela. Gostarias de voltar a faze-lo? Que outras referências tens no mundo da música?
Sim, faria tudo igual. Trabalhar com a Aurea foi muito bom. Tenho muitas referencias, eu não gosto de responder a essa pergunta porque sei que nao vou conseguir dizer todos os artistas que me inspiram.

Ao longo das várias emissões, foste sendo constantemente elogiado pelo teu talento natural, pelo timbre muito característico e pela forma emotiva como transmitias a mensagem de cada uma das música. Já tinhas consciência disto? Achas que esta vai ser sempre a tua imagem de marca?Eu antes desta experiência ainda não tinha bem noção dos meus pontos fortes e dos meus pontos fracos, esta participação fez me conhecer melhor os meus limites e crescer com isso. Fazendo uma auto-avaliação a minha imagem de marca é o facto de dar tudo de mim em cada musica.

O apoio dos teus amigos e da tua família é também uma constante. Para ti, quão importante é sentir este carinho daqueles que te são mais próximos? E como tem sido receber também o apoio dos milhares de fãs que já conquistaste?
Sentir o apoio da minha família foi crucial, sem esse apoio posso vos garantir que não conseguiria chegar onde cheguei, são o melhor de mim... O apoio dos fãs também tem sido brutal! Sentir que tanta gente se identifica com a minha música e me apoia tanto, deixa-me de coração cheio.
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Luísa Sobral, Carolina Deslandes, Martim Vicente, Leonor Andrade ou Luís Sequeira, entre muitos outros, são exemplos de jovens cantores que participaram em talent-shows e, mesmo não tendo vencido, conseguiram seguir o seu caminho na música. Para ti, qual é a verdadeira importância de participar num programa como o The Voice Portugal?
A verdadeira importância em entrar num programa deste é mostrar-nos ao mundo, dizer: "Eu estou aqui!".

Depois de tudo isto, qual é agora o lugar do futebol, outra das tuas paixões, na tua vida?
É obvio que vou apostar na música, não me vejo a fazer outra coisa. Essas atividades não passarão de hobbies.

Se daqui a alguns anos voltasses a ter a oportunidade de participar num grande formato deste género, voltarias a repetir a experiência ou sentes que já não faz sentido voltar a concorrer a um talent-show?
"Nunca digas nunca" é o que se costuma dizer e dessa forma não descarto essa possibilidade mas na minha opinião já não faz sentido nem corresponde aos objetivos

Agora que o "The Voice" chegou ao fim, que caminho ambicionas seguir no mundo da música?
Decido lutar para que possa passar a minha mensagem ao maior numero de pessoas possível.

Saídos da Rádio - T3 | Edição 6
Fevereiro de 2017
Entrevista: Marta Segão e André Pereira