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Saídos da Rádio | The Codfish Band


 
Seja bem-vindo a mais uma edição do Saídos da Rádio, a rubrica do Fantastic onde damos a conhecer novos talentos da música portuguesa. Nesta décima edição da segunda temporada, The Codfish Band são os nossos convidados.

“A história dos The Codfish Band poderia ser contada pelas Groupies, poderíamos falar de drogas, sexo e rock n´roll! Mas não! Não passou da simples ousadia de quatro músicos,", explica a banda.  The Codfish Band é formada por Luis Miguel e Miguel Ros Rio na guitarra e voz,  Nuno Escabelado no baixo e Pedro Kystos na bateria.

ENTREVISTA

The Codfish Band assume-se como uma banda 100% portuguesa. Porque é que se auto intitularam como a “Banda do Bacalhau”?Os The Codfish band não se auto intitularam a banda do bacalhau, os The Codfish Band intitulam-se como uma Portuguesa cujo nome caracteriza-se pela fusão de um símbolo da gastronomia portuguesa, com o clássico aperto de mão.é um cumprimento muito Português já fora de uso, “toma lá um bacalhau” entre músicos as guitarras são bacalhaus, e “bacalhau” alem do dito peixe dá para muita coisa… Tivemos foi a preocupação de escolher um nome, que sendo em Inglês tivesse ligações com Portugal.

Apesar desta identidade, o vosso nome e as letras das músicas são escritos em inglês. Esta opção prende-se com o quê?
Foi um opção tomada de forma muito consciente, porque perante o actual cenário da musica em Portugal que basicamente só passa para as massas musica pop e em Português, Tens que pensar muito bem se vais escrever em Português ou noutra língua. Mas quando tentas fazer determinado tipo de rock, daquele rock que sabe a rock, têm que ser em Inglês. É como fazer fado em Inglês fazer fazes mas não é a mesma coisa…

Luís Miguel (voz e guitarra), Miguel Ros Rio (voz e guitarra), Nuno Escabelado (baixo) e Pedro Kystos (bateria) são os quatro elementos dos The Codfish Band. Como é que surgiu esta formação?A formação da banda foi um processo simples, já nos conhecíamos fazia tempo, á uns  anos atrás, deixamos umas musicas por gravar, mais concretamente o Miguel e o Nuno. E durante um jantar decidimos grava-las. Gravar um cd. Um cd para oferecer à família no Natal. Esta foi a ideia inicial. Claro, convidámos o Luís amigo comum para assumir as vozes e o Pedro não teve escolha, irmão mais novo do Miguel  foi “obrigado” a assegurar a bateria.


O vosso álbum digital, “Devil’s Tongue”, foi lançado no final de maio. Contudo, os concertos de lançamento começaram antes. Porque é que optaram por esta forma de comunicação?
Optamos por fazer as coisas um pouco ao contrário do habitual, simplesmente para ver como as pessoas reagiam. Como não vivemos da música temos a liberdade de assumir determinadas opções a nosso belo prazer. E esta foi uma delas. Não quer dizer que seja a melhor opção, mas neste caso foi assim! Como o facto de lançarmos primeiro o cd Físico e depois o CD Digital. E essa opção levou aos concertos. Sim, existe CD físico, fizemos a Tour pelas Fnacs e podem encontrá-lo nas diversas lojas especializadas. 

Quando iniciaram a gravação do disco, tinham alguns temas pensados. Contudo, o alinhamento foi sendo construído durante o processo. Como é que tudo aconteceu?Foi nascendo á medida que os dias em estúdio passavam. a ideia era gravar uns temas existentes que nunca tinham visto a luz do dia, com o passar dos dias temas novos iam surgindo e ao mesmo tempo íamos abandonando os temas que deram ideia á gravação deste CD. Mas ainda ficaram alguns. Ao nível da composição de temas novos deixou-se entregue ao Miguel,  demos o nosso melhor e saiu quanto a nós um belo CD de rock.

Para quem nunca ouviu o vosso trabalho, que tipo de música podem esperar em “Devil’s Tongue”?
Rock, rock que sabe a Rock

Quais são as vossas referências, nacionais e internacionais, no rock?

Ac/Dc, Buckcherry, U2, The Cult, Queens of the stone age, Alice in Chains, Soundgarden, Jeff Buckley, the killers, joy division, Jimi Hendrix, Herbie Hancock, Dave Mattews band, Radiohead, Stone Temple Pilots, Beatles, Faith No, Pantera, The Cult, Xutos, GNR, Rival sons, Airbourne, Seasick Steve entre outros.


Em Portugal, têm surgido, cada vez mais, novas bandas pop e rock, de grande qualidade. Acreditam que, muitas vezes, a falta de meios para o lançamento de um projecto obriga a uma maior criatividade? Já sentiram isso?
Portugal está a atravessar um período de genialidade nacional, no fim vamos ter que agradecer á crise financeira para que finalmente se considere que o que é Nacional é BOM! Agora falta só o passo da internacionalização da música feita em Portugal. O futuro vai ser risonho.
 

De que forma podemos acompanhar o vosso trabalho? E que concertos têm previstos para os próximos tempos?
Estamos a ultimar o sucessor de Devil’s Tongue, queremos que esteja cá fora no final do ano, ou início no de 2017. Por isso agora só nos encontram em estúdio. Podem sempre acompanhar as novidades na nossa página do facebook ou no nosso site www.thecodfishband.com
 

Qual é o lugar dos “The Codfish Band” no panorama musical português?
Façam-nos essa pergunta daqui a 10 ou 15 anos, se cá estivermos é sinal que arranjámos um lugar no panorama musical Português, entretanto encontramo-nos para o ano. Let’s Rock!
 

Saídos da Rádio - T2 | Edição 10
Setembro de 2016
Convidado: The Codfish Band
Entrevista: André Pereira
Agradecimentos: Farol Música