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Saídos da Rádio | Piece of Cake



Seja bem-vindo a mais uma edição do Saídos da Rádio, a rubrica do Fantastic onde damos a conhecer novos talentos da música portuguesa. Nesta sexta edição da segunda temporada, os Piece of Cake são os nossos convidados.

Os Piece of Cake surgiram da inspiração que a banda tinha para passar uma palavra de esperança e energizar quem ouça a sua música. Sendo alegre, é um trabalho controverso e profundo, com uma linguagem provocadora e até  romântica, onde são ouvidos temas da  atualidade, tão comuns no rock.

ENTREVISTA

Os Piece of Cake surgiram em 2014. Dois anos volvidos, que balanço fazem do vosso percurso?
Neste dois últimos anos estivemos a preparar o disco, compor, gravar e fazer toda a parte de produção a volta dele, concluímos também a campanha de Crowdfunding com sucesso, o que nos ajudou a suportar os custos de produção e em 2016 foi a ano que nos demos realmente a conhecer. Podemos dizer que na apresentação do disco a reação do público foi realmente muito boa. O balanço é positivo e promissor.

De onde surgiu a ideia de formar esta banda? E porquê este nome?
Os Piece of Cake formaram-se em 2014. Altura em que decidi formar a banda. Os Piece of Cake nasceram da minha vontade e necessidade de me expressar pela música, que na realidade era uma vontade já muito antiga, mas que por várias razões, nunca se tinha proporcionado, ou porque estava em Tour ou porque estava em estúdio a gravar para outros projetos e acabei por nunca ter tempo…O nome “ Piece of Cake” surge de algum tempo de pesquisa, mas simplesmente, porque a musica faz parte da minha vida e compor, criar, ter inspiração é Piece of Cake.

Como descrevem os Piece of Cake?
Somos uma banda Portuguesa que canta em Inglês. O nosso som passa essencialmente pelo Rock, mas também anda misturado com a Eletrónica e World Music.





Fears of Fire é o vosso primeiro álbum. Como classificam o trabalho final? Era o esperado?
Nunca se fica realmente com a sensação de que o trabalho está finalizado, mas gostamos muito do resultado final, e achamos que está um disco completo.

Este é um “trabalho controverso e profundo, com uma linguagem provocadora e até romântica”. Porquê esta designação?
Penso que pela nossa sonoridade, pelos sons que escolhemos, pelas letras fortes, a musicalidade e a energia que passamos. Essencialmente tentamos passar uma mensagem de esperança e força. Não escolhemos os caminhos óbvios e o disco acaba por ser uma viagem desde o primeiro tema até ao último.

O álbum saiu no início do mês de junho em formato digital. Porquê a escolha deste formato?
Porque em formato digital chegamos mais depressa ao público. Também temos discos físicos, mas estes só estão disponíveis nos concertos ou por encomenda.


Quais as maiores dificuldades com que se deparam perante o panorama musical atual?
Na minha opinião para os projetos novos, as oportunidades não são muitas, a falta de investimento e apoios, torna tudo um pouco mais complicado.

Que artistas têm como referência para o vosso trabalho?

São tantos, e de tantas épocas que é difícil dizer uma referência exata, mas vai desde os anos 60 até a nossa atualidade e de vários estilos musicais. Nós não ficamos presos a um único estilo musical, seguimos a nossa inspiração. Mencionando alguns: Nine Inch Nails, Faith no More, Amon Tobin, Niyaz e Otis Redding.



O que torna os Piece of Cake uma banda diferente das demais?
Somos uma banda que toca com paixão, com a alma e energia, um novo Rock.

Já são um “pedaço de bolo”, o que falta para serem o “bolo completo”? Que marca querem deixar no público que ouve as vossas músicas?
É realmente ao vivo que o bolo é servido e fica completo. Para quem ouvir o disco que fique com a curiosidade e vontade de conhecer mais e embarque nesta viagem connosco. Convidamos todos a ver um concerto nosso, é ao vivo que nos conseguimos ligar e comunicar com o público e que mostramos a nossa garra.
Saídos da Rádio - T2 | Edição 6
Junho de 2016
Convidado: Piece of Cake
Entrevista: Flávio Bártolo
Agradecimento: Farol Música