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"Perdidos e Achados" da SIC (re)visita Azaruja

 

No próximo sábado, dia 1 de novembro, a SIC emite na rubrica "Perdidos e Achados" a reportagem 'Da minha terra ninguém morreu'. Em 50 anos, a Azaruja perdeu metade da população. Hoje tem pouco mais de mil habitantes. 

Esta vila nos arredores de Évora conta uma história invulgar sobre a guerra colonial. Morreram cerca de 8300 militares portugueses na guerra em África, mas todos os filhos da Azaruja regressaram com vida. Foram mais de 100 os mobilizados.

‘Perdidos e Achados’ recupera a memória de alguns destes ex-combatentes. São relatos emocionantes que atravessam a neblina dos traumas. Entre choros contidos e demorados silêncios, admitem ainda que "há coisas que não se dizem". Cinco décadas depois mostram à SIC o álbum de fotografias da guerra, revêm imagens televisivas das operações em que participaram e desabafam: "Tivemos muita sorte".

 Viveram perto da morte enquanto na Azaruja as mães rezavam na ermida de N. Sra do Carmo, de grande devoção na terra. O local tem uma das mais significativas coleções particulares de ex-votos dos séculos XVIII e XIX e guarda centenas de fotografias de ex-combatentes na guerra colonial. Os mais religiosos atribuem a vida dos afortunados soldados alentejanos a uma graça divina. Todos os anos sobem à ermida no dia 10 de junho para se juntarem em agradecimento.